Se a CNN, também conhecida nos Estados Unidos como Clinton News Network, diz que a aprovação do presidente Donald Trump subiu após a passagem do furacão Irma, então devemos acreditar que subiu mesmo. É o que mostra a pesquisa divulgada pela emissora: a taxa de aprovação de Trump subiu para 40%, interrompendo uma tendência de baixa:
O âncora da CNN, John Berman, fez questão de frisar que, por qualquer padrão histórico, não se trata de um bom número. Mas teve que reconhecer: “está melhor”. O motivo foi a forma positiva, segundo a maioria, com a qual Trump lidou com o furacão Irma. Quase dois terços aprovaram a conduta do presidente durante a calamidade, contra um quarto apenas que desaprovou sua reação:
Já sobre a crise com a Coreia do Norte, menos da metade acham que Trump tem feito um trabalho satisfatório ao conter a ameaça do “homem foguete”, como o presidente chama o ditador comunista atômico. Mas muito mais gente entende que o regime opressor é uma “ameaça iminente”, levando a sério o risco da situação:
Em abril eram apenas 37% os que consideravam a situação dessa forma, mostrando que cada vez mais americanos estão se convencendo de que não dá para só brincar com o maluco. Quase 60% dos entrevistados acham que uma ação militar pode ser necessária para conter a beligerância do ditador, se a diplomacia ou as sanções econômicas não funcionarem:
Em linhas gerais, Trump ainda é rejeitado por muita gente, até porque a campanha da mídia é intensa contra o presidente. Mas seus números melhoraram, e a maioria parece alinhada a ele em relação a como lidar com o coreano atômico: se as “conversas” fracassarem, é importante o comunista saber que os americanos não vão abrir mão da opção militar.
Jeff Zeleny, da CNN, notou que a aprovação de Melania, mulher de Trump, está acima da dele, em 44%. A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de setembro, com margem de erro de 3,7% (e se a CNN diz isso, eu colocaria o triplo, mas só para cima).
Rodrigo Constantino
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