Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Posse, porte, uma, duas, três, não importa.
Armar-se é um direito inalienável.
Faz parte do legítimo direito de proteção e defesa da vida que todo indivíduo tem, seja da própria ou da de uma pessoa querida.
Armar-se é um direito inalienável.
Ainda mais quando nos damos conta que vivemos numa sociedade semi-feudal, quase tribal, onde moramos em mini-cidadelas fortificadas, cercadas por uma plebe escravizada, submetida à violência dos bandidos de pés descalços e, principalmente, dos engravatados articulados travestidos de autoridade.
Armar-se é um direito inalienável.
Principalmente quando vemos dezenas de milhares de homicídios sendo produzidos em escala industrial, gerando estatísticas comparáveis a países que estão em guerra, como essa guerra civil que vivemos, sem muitas vezes percebermos.
Armar-se é um direito inalienável.
Sem dúvida alguma, quando vemos que o governo, que deveria prover justiça e segurança, não consegue oferecer nem um nem outro e, com justificativas populistas e demagógicas, ainda expolia para criar privilégios para a Corte e os que orbitam no seu entorno, armar-se deixa de ser um direito e passa a ser obrigação.
Lembro de Samuel Adams, Thomas Paine, Thomas Jefferson, George Washington, Patrick Henry, John Adams, James Madison e penso que armar-se pode ser pouco: talvez seja necessário até formar uma milícia para revoltar-se, declarando, finalmente, a independência do Brasil, de Brasília.
Armar-se é um direito inalienável.
Desconfiem daqueles que dizem o contrário.