A cantora Joy Villa usou sua conta no Twitter para avisar aos seus fãs que conservadores estão sendo perseguidos pelo YouTube de forma inexplicável. Ela diz que a empresa de vídeos ameaçou retirar seu clip “Make America Great Again” por “violação de privacidade”. Ela diz também que o YouTube removeu visualizações do clip “What the Heart Don’t Know”, de Kaya Jones, também defensora de Donald Trump.
Villa tuitou uma cópia do email que recebeu do YouTube, onde é avisada de que tem 48 horas para editar o conteúdo que viola as políticas de privacidade em seu vídeo. Se ela não atender, o clip será retirado do ar. A cantora negra alega que pessoalmente garantiu com cada um que aparece no vídeo uma permissão verbal e por escrito:
Já Kaya Jones reclamou, também pelo Twitter, que o YouTube estava não só censurando suas visualizações, como promovendo o último vídeo da cantora “progressista” Katy Perry quando o usuário busca o clip de Jones:
De acordo com Villa, o vídeo de Jones sofreu perda de visualizações nos últimos dois dias sem qualquer explicação. De 62 mil visualizações, foi para 53 mil no dia seguinte. Ela disse que assinantes de sua página no YouTube reportaram que não encontram mais o vídeo em seus feeds. Apesar do aumento em sua base de seguidores, ela afirma que suas visualizações caíram de 20 mil por semana para apenas 2 mil por semana.
“Nós nos unimos nessa luta contra a censura porque sabemos que somos as únicas vozes pró-América de artistas lá fora, e isso não é uma coincidência”, explicou Villa ao The Blaze. Ela acredita em censura, e diz que isso está prejudicando sua vida, pois ao contrário de Katy Perry, elas não contam com o mesmo tipo de financiamento externo e dependem da interação ativa e orgânica com seus fãs por esses canais. Eis o clip de “Make America Great Again”.
O YouTube diz que a contagem de visualizações e a política de privacidade são levadas muito a sério pela empresa, e que todo cuidado é tomado para não inflarem os números ou descumprirem o direito de privacidade de terceiros. Os vídeos são revistos caso por caso, os proprietários são notificados e os vídeos podem ser removidos se não forem editados para estarem de acordo com as políticas de uso.
Quando o The Blaze perguntou sobre os dois casos específicos, o YouTube respondeu que não comenta casos particulares, já que são 400 horas de vídeo publicadas por minuto no site.
Rodrigo Constantino
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