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As “minorias” organizadas não gostaram do termo “acarajé” na nova fase da Operação Lava-Jato

O acarajé ficou ofendido com o uso de seu nome pela Polícia Federal... (Foto: )

Acabo de comentar a reação patética de alguns grupos organizados de “minorias” ao anúncio da Pepsi quando vejo isso aqui, ainda pior. Poderia jurar que se tratava de uma piada do site Sensacionalista ou do Joselito Muller. Não dá para acreditar que é de verdade, que isso é sério. Vejam:

O CEN (Coletivo de Entidades Negras) divulgou nesta segunda-feira (22) uma nota de repúdio à utilização do nome “acarajé” pela PF (Polícia Federal) para batizar a 23ª fase da Operação Lava Jato.

“Nosso repúdio vem no sentido do total desrespeito religioso a um elemento sagrado do candomblé, desrespeitando assim, de forma acintosa, toda a tradição e história dessa religião no Brasil”, lê-se no texto do CEN, que é a organização nacional do movimento negro no país. “Nada justifica a escolha deste nome e exigimos sua imediata alteração”.

A organização acrescenta que repudia ver “nossa religiosidade vinculada a uma operação para prender bandidos. Isso, para nós e toda nossa comunidade religiosa, é inaceitável.”

Reparem no tom autoritário, típico mesmo de um ditador mimado como o norte-coreano. Exigimos! Inaceitável! Os “coitadinhos” querem escolher o nome da operação da PF, sendo que, convenhamos, esses nomes são a segunda melhor coisa nestas operações (a primeira sendo, claro, ver petistas e apaniguados presos pelo “japa”).

Acarajé é como os próprios investigados chamavam a grana da propina, cara pálida! Pixuleco também já foi usado pelo mesmo motivo. Ou seja, se querem reclamar com alguém, reclamem com os bandidos! São eles que não respeitam a sua religião e tampouco o dinheiro dos pagadores de impostos (o que é muito mais grave para quem não perdeu o juízo).

Se depender desses grupelhos organizados não vai haver mais liberdade alguma no mundo. Ninguém pode se sentir ofendido, nenhum termo que possa ser interpretado como negativo por alguma “minoria” qualquer poderá ser utilizado, e todos serão pautados por essas “almas sensíveis” que incorporam o que há de mais abjeto no fascismo, só que se julgam acima de tudo e são incansáveis na cruzada puritana, pois são, claro, os “fascistas do bem”.

O mundo está perdido se essa “marcha dos oprimidos” continuar. Essa “revolução das vítimas” já passou de qualquer limite razoável. É um câncer, um perigo! Por isso dediquei meu novo curso online a esse tema, que considero um dos mais relevantes da atualidade, e que explica inclusive a chegada dos petistas ao poder, com sua narrativa de vitimismo escancarado que serve para blindá-los de qualquer crítica. Se esses “bárbaros sensíveis” não forem derrotados, a civilização será.

Rodrigo Constantino

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