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Assassinato de reputação e “fake news”: como a extrema-esquerda distorce fatos para atacar a direita

Estamos cansados de saber que muitos “jornalistas” não passam de militantes da extrema-esquerda infiltrados nas redações, para fazer avançar sua pauta “revolucionária” custe o que custar. Essa turma foi (de)formada pelos professores marxistas, para quem a ética não passa de uma fraqueza pequeno-burguesa. Mentir pela causa é ser bom, pensam. E aí começa a morte do jornalismo.

Um caso recente, trazido à tona por Arthur do Val, do canal Mamãe Falei, expõe a farsa. E como a “jornalista” em questão já tinha antecedentes, sendo responsável por ataques desonestos a Marcel van Hattem, deputado estadual em Porto Alegre, o jovem liberal resolveu colocar a boca no trombone e mostrar do que essa gente é capaz, sem medir o quão baixo é preciso descer se for para atingir os adversários ideológicos e políticos. Eis o desabafo de Marcel:

VITÓRIA FAMER: A REPÓRTER MILITANTE DE ESQUERDA QUE APOIA O ASSASSINATO DA MINHA REPUTAÇÃO

O Brasil todo agora conhece Vitória Famer. Eu, porém, infelizmente já a conheço há mais tempo. Seu modus operandi, que a expôs de forma constrangedora no Canal Mamãe Falei (assista aqui: http://bit.ly/2tYZupj), é sempre o mesmo: recebe informação privilegiada, em primeira mão (e muitas vezes falsa) de suas fontes na esquerda radical para, com base nelas, “apurar” os fatos, “ouvir todos os lados” e, então, escrever sua matéria tendenciosa contra seus alvos favoritos: jovens que estão querendo mudar o Brasil contra as práticas vergonhosas da esquerda radical. Eu sabia, porém, que uma hora essa prática de Vitoria Famer seria desnudada e a militante de esquerda que é (basta dar uma rápida olhada nas suas próprias redes sociais) acabaria sendo desmascarada.

Eu também já fui pessoalmente vítima do jornalismo engajado e militante de Vitória Famer.

Faz três anos que enfrento de frente a oposição petista e auxiliar (PCdoB e PSoL), desde que decidi voltar à política e enfrentar o que há de pior nela para tentar fazer deste Brasil o outro Brasil que tanto queremos. Como resultado, ainda em 2015 no início do meu mandato como deputado estadual, meus opositores decidiram cavocar meu passado e explorar covardemente uma situação trágica da minha vida: um acidente de trânsito ocorrido no longínquo ano de 2006, quando eu tinha 20 anos de idade. Não tive culpa, mas acidentes infelizmente acontecem. Com qualquer um. Parei o carro, prestei socorro no local da tragédia, e o cidadão ferido no atropelamento foi levado para o hospital. Lamentavelmente, pouco mais de meio ano depois, faleceu.

Quase dez anos depois, em 2015, a esgotosfera petista e suas linhas auxiliares do PCdoB e do PSoL, vendo que na Assembleia eu não estava para brincadeira, reagiu ao nível de suas baixezas e decidiu fazer uso político desse triste acidente (veja nota oficial que postei à época sobre o assunto: http://bit.ly/1OoVmYA). Na época, Vitória Famer, sempre pronta a auxiliar no combate militante da esquerda, procedeu da mesma forma que agora, contra Arthur do Val, o Mamãe Falei e o MBL: apurou a história dizendo que ouviu todos os lados mas, na verdade, a mim deu oportunidade apenas de uma rápida fala ao telefone enquanto ela preparava um enredo ao sabor do que esperaria o melhor covarde estrategista do assassinato de reputações.

Quando a matéria de Vitória Famer sobre o assunto foi ao ar na Rádio Guaíba no programa do Juremir Machado da Silva, não fosse eu telefonar a ele perguntando se não colocariam meu contraditório, nem isso teriam feito. É o linchamento público praticamente sem direito a defesa promovido pelo jornalismo militante. A começar, aliás, pelo título da matéria, “atropelamento com morte”, que é mentiroso mas é do perfil desse tipo de fake news: dá a entender que houve morte no local quando não foi isso que ocorreu (veja a matéria aqui: http://bit.ly/1R1ff2v), clarificando a informação apenas no subtítulo. É a manchete preparada para instigar o ódio e a intolerância contra a pessoa – não contra as ideias! – que é politicamente detestada. (Sobre esse mesmo assunto, outro jornalista também foi na mesma onda de Vitória, mas depois teve a dignidade, decência e caráter de se desculpar comigo publicamente, explicando bem a história. Veja aqui: http://bit.ly/2sF3Y6N)

Em respeito a todos os envolvidos, à família da pessoa que faleceu, e à minha família, e também em virtude de o assunto estar em litígio judicial, à época quis simplesmente esquecer a matéria e não questionei o “jornalismo” de Vitória Famer. Fiquei na minha, profundamente machucado, mas fiquei na minha esperando o dia em que teria a oportunidade de responder a Vitória Famer à altura de sua covardia. Hoje, com o caso resolvido no judiciário e com a seguradora do veículo, tendo chegado a bom termo a um acordo com a outra parte, pronuncio-me com o único intuito de fazer este desabafo, pois sobre o acidente em si, por respeito a todos os envolvidos, não tenho mais por que dar explicações. O que mais quero é colocar uma pedra nesse trágico assunto que meus detratores insistem em escarafunchar por pura maldade, pois não há NADA de fato ali que possam usar contra mim.

Agora, porém, com o claro desmascaramento de Mamãe Falei dos métodos de Vitória Famer à vista de quem quiser ver, chegou a hora de, pelo menos, fazer meu desabafo. A jornalista militante da esquerda que diz “ouvir todos os lados” e fazer jornalismo plural faz, na verdade, jornalismo engajado – ou algo próximo de fake news. Distorce um pouco aqui, um pouco ali, maquia positivamente os entrevistados que lhe interessam, desfigura os que não lhe agradam, e usa da profissão de jornalista para fingir que reporta com isenção quando na verdade está fazendo a assessoria de imprensa da esquerda gaúcha dentro da Rádio Guaíba.

E, no caso específico do acidente que sofri em 2006, Vitória Famer claramente ajuda na disseminação do ódio. Veja a segunda imagem deste post. Um colega seu jornalista, obviamente também de esquerda, postou no seu perfil o seguinte:

“Vitória Famer teu trabalho foi bem feito. Esses que te hostilizam são do tipo que atropelam pessoas e não prestam socorro” (http://bit.ly/2u30U23).

Vitória Famer, sabendo que a fatalidade do acidente não foi assim, afinal, ela há dois anos supostamente “apurou” os fatos e sabe que, sim, prestei socorro à vítima, poderia ter ao menos se calado diante deste post claramente covarde e que busca outra vez assassinar a minha reputação de forma ladina. Mas, não. Pior do que isso: ela AMOU o post. AMOU um odiento assassinato de reputação. AMOU algo que espalha o ódio contra mim.

Tem prova maior de que Vitória Famer dá força, pessoalmente e por meio do exercício da sua profissão, às versões canalhas dos que querem covardemente assassinar minha reputação? Não. E isso eu NÃO aceito calado.

Além de deputado, sou jornalista também. Não temo as críticas, nem como deputado, muito menos como jornalista. Ouvi muito mimimi por ter chamado Vitória Famer daquilo que é: militante da esquerda radical. Contudo, digo e repito. O fato é que o jornalismo tradicional, antes quase monopolístico na divulgação dos fatos, agora precisa concorrer com as redes sociais. A mentira aparece muito rapidamente e não adianta colegas jornalistas demonstrarem solidariedade a quem errou, achando que isso resolve a situação. Só piora, aliás.

A imprensa tem total liberdade para criticar quem quiser e, inclusive, como quiser (mas deve arcar também com as consequências de quem desmascara métodos deploráveis, fascistas até). Mas, cada vez mais, a imprensa vê também que no livre mercado de ideias e opiniões das redes sociais, as pessoas percebem muito mais hoje quem está exercendo de fato o papel de jornalista com o máximo de isenção, seriedade e comprometimento com a verdade e quem está fazendo de seu meio de comunicação um mero panfleto político. Pensando bem, Vitória Famer, you are not fake news. You are radical left news – e, ainda por cima, com requintes de crueldade no apoio incondicional às tentativas de assassinato da minha reputação. Shame on you, Vitória Famer…

P.s.: não tenho nada pessoalmente contra Vitória Famer. Nem contra ninguém. Meus comentários, ainda que fortes, são sempre no campo profissional ou político, com argumentos, não com ofensas. Busco defender minhas atividades de forma transparente, respeitando meu eleitor, e defender-me daqueles que me atacam. Infelizmente, porém, quem gosta de assassinar reputação não usa as mesmas armas e busca atacar seus adversários no campo pessoal. Como já disse várias vezes, porém, repito: assassinato de reputação, comigo, não!

Marcel van Hattem é um jovem e corajoso deputado, que enfrenta a corja comunista na Assembleia Estadual de Porto Alegre. Arthur do Val é um jovem e corajoso youtuber, que enfrenta a corja comunista cara a cara, correndo perigo para expor a farsa desses “tolerantes”. Ambos merecem total apoio.

Mas, infelizmente, há uma turma de “jornalistas” que fecha com os fascistas vermelhos, pois, no fundo, age exatamente como eles, mas de dentro das redações dos jornais. São black blocs disfarçados de jornalistas. Depois não adianta reclamar da perda de audiência da “fake news”, tampouco investir rios de dinheiro em tecnologia e cenários novos. O problema é mesmo a farsa, que o público, hoje, pode descobrir pelos canais alternativos.

Rodrigo Constantino

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