Meu leitor atento já sabe quem é Ilhan Omar. A deputada democrata muçulmana tem feito declarações antissemitas numa frequência incrível, tendo que “pedir desculpas” depois, de mentirinha, por pressão de seus próprios colegas, até porque os judeus ainda votam em peso no Partido Democrata (mistério!).
Uma resolução feita especificamente contra ela foi preparada, mas faltou coragem por parte dos colegas de partido, e a coisa virou uma geleia contra o “preconceito”, a ponto de Omar comemorar nas redes sociais depois, fingindo que não era um puxão de orelha nela mesmo. A moça, enfim, destila ódio aos judeus enquanto desfila ao lado de radicais islâmicos.
E numa palestra para um público desses, numa instituição fundada antes do 11 de setembro para combater a “islamofobia”, termo mágico que impede qualquer crítica ao Islã fundamentalista, eis que Omar consegue proferir mais uma pérola. Chamou o maior atentado terrorista da história, que matou mais de 3 mil pessoas em solo americano, de “uma coisa” que teria sido feita por “alguém”.
Isso mesmo: num evento de uma instituição cujo cofundador era defensor dos terroristas do Hamas, Omar se referiu assim ao pior atentado terrorista na América: “Some people did something”. Haja eufemismo! “Algumas pessoas fizeram algo” passa a ser a nova forma de descrever o ato bárbaro de terroristas islâmicos que mataram milhares de inocentes.
Claro que essa declaração absurda gerou novamente inúmeros protestos. E claro que seus colegas, especialmente os mais radicais, saíram em sua defesa. Alexandria Ocasio-Cortez foi uma delas: toda crítica ao que foi dito passa a ser sinônimo de preconceito contra uma mulher negra e muçulmana.
Não importa que você respeite muito uma Ayaan Hirsi Ali, mulher negra e muçulmana que denuncia a blindagem da “islamofobia”. Se não gostou da forma como Omar descrever o atentado de 11 de setembro, então só pode ser um machista reacionário!
É a tática mais patética da esquerda de impedir críticas e calar o debate. Infelizmente se tornou a marca registrada dos “progressistas” nessa marcha das “minorias oprimidas”. Felizmente cada vez mais gente percebe o engodo e reage.
Omar foi alvo de duras críticas nesta quinta, enquanto seus colegas de partido tentavam defender o indefensável e atacar o mensageiro para fugir da mensagem. E tudo isso parece dar mais chances de vitória a Trump para sua reeleição. O presidente republicano poderá usar isso em seus comícios. Imaginem uma pessoa de classe média, normal, trabalhadora, patriota, escutando uma deputada democrata resumindo o 11 de setembro dessa forma: “é, parece que uns caras fizeram uma coisa aí”. Boa, Omar! A máscara não pode durar para sempre…
PS: Alguém quer pegar uma aposta de um para um em 2020, eu sendo Trump?
Rodrigo Constantino