De um lado, Estados Unidos e Israel, dois países livres, prósperos, democráticos. Do outro lado, a turma da pesada, formada por Síria, Líbia, Venezuela e companhia. Mas quem que a ONU tem representado melhor? Os bastiões da liberdade e da civilização ocidental, ou o “eixo do mal”, os inimigos do Ocidente democrático?
Até mesmo na CNN há um limite para essa escandalosa hipocrisia da ONU. Jake Tapper, apresentador da emissora esquerdista, enquadrou os “moralistas” que atacam a dupla Estados Unidos e Israel por meio dos discursos na ONU. Vejam:
“Entre os 128 países que votaram para condenar os Estados Unidos nessa questão [de Israel] estão alguns países com um histórico bem questionável”, disse Tapper. “Peguem a Venezuela, por exemplo”, começou o âncora. Seu representante na ONU afirmou que o mundo não está à venda, e que os votos americanos ameaçam a paz mundial.
Os Estados Unidos?! E isso dito pelo representante de um país mergulhado em uma ditadura sangrenta, que só não tem uma guerra civil de verdade porque desarmou a população e a mantém refém de seus abusos. Um “desastre humanitário”, disse Tapper, com violência nas ruas e economia em completo colapso, famílias morrendo de fome, com que moral o governo venezuelano faz acusações hoje?
Mas a Venezuela não está sozinha. A Síria também detonou a decisão americana. Sim, o país que está no sétimo ano de uma guerra civil que já matou meio milhão de pessoas e gerou um fluxo migratório de milhões. Um país cujo “presidente”, Bashar al-Assad, usou armas químicas contra a própria população, incluindo crianças. A Síria vai condenar os Estados Unidos?
Claro, não seria a CNN se o apresentador não tentasse muito “ver o outro lado”. Tapper reconheceu que há muito o que ser criticado nos Estados Unidos e em Israel em termos de políticas externas, inclusive se essa medida da embaixada mudar para Jerusalém vai mesmo ajudar no processo de paz. Mas escutar e levar a sério os ataques desses países, incluindo Coreia do Norte, Iêmen, Mianmar, Turquia, China, aturar essa turminha dando lição de moral aos americanos, falando sobre direitos humanos?
Isso foi demais da conta até mesmo para a CNN! E se a ONU é hoje algo mais patético do que a própria “Clinton News Network”, então é porque a ONU acabou mesmo, não tem mais razão de ser, e Trump deveria é retirar os Estados Unidos desse clube ridículo que serve apenas de palco para o antiamericanismo e a judeofobia disfarçada de anti-sionismo.
Apenas 9 países votaram com os Estados Unidos, e 35 se abstiveram. Leandro Ruschel resumiu: “Se eu fosse o Trump, retiraria os EUA da ONU e cortaria a verba dessa entidade que virou o símbolo do socialismo globalista”. De fato, não dá mais para encontrar motivos razoáveis para preservar a ONU, uma vergonha mundial sob todos os aspectos, um palco para que os inimigos do Ocidente possam pisar em nossos valores mais caros, sob o silêncio dos covardes relativistas, cuja clareza moral já foi para o espaço faz tempo.
Rodrigo Constantino
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