| Foto:

O Papa Francisco criticou escolas que ensinam liberdade de gênero em uma reunião a portas fechadas com bispos na Polônia durante sua recente viagem ao país. Uma transcrição da reunião foi divulgada hoje pelo Vaticano.

CARREGANDO :)

“Hoje, as escolas ensinam para as crianças – para as crianças! – que qualquer um pode escolher seu gênero”, disse o líder da igreja.

Sem especificar, o Papa culpou livros didáticos fornecidos por “pessoas e instituições que doam dinheiro”. Francisco culpa o ensino da liberdade de gênero, que chamou de “colonização ideológica” apoiada por “países muito influentes”, sem entretanto dizer quais.

Publicidade

“Um dos casos dessa colonização é – digo claramente com todas as letras – o gênero”, disse o papa aos bispos poloneses.

O líder da Igreja afirmou também que discutiu o assunto com o Papa Bento XVI, que renunciou ao cargo em 2013.

“Conversando com o Papa Bento, que está bem e com a mente clara, ele me disse: ‘Santidade, isso é a época do pecado contra Deus, O Criador, ele é inteligente! Deus fez o homem e a mulher, Deus fez o mundo deste jeito, deste jeito, deste jeito e nós estamos fazendo o contrário”.

Se até mesmo o papa “progressista”, que vem endossando bandeiras de esquerda, que vem demonstrando uma “tolerância” ímpar com o Islã, a “religião da paz”, que vem se aproximando de líderes comunistas, se até mesmo esse papa reconhece o absurdo do ensino da “identidade de gênero”, então é porque a coisa é bizarra mesmo!

E, de fato, é uma aberração. Negar o determinismo biológico nesse aspecto do sexo é simplesmente ridículo e anticientífico. Ninguém “está” homem ou mulher, por meras questões culturais; ou se é homem, ou se é mulher. Pode-se até argumentar que um homem gostar de outro homem é algo “natural”, e que deve ser respeitado. Mas o homossexual não deixa de ser homem, do ponto de vista biológico, por isso. Ele é um homem que gosta de outros homens.

Publicidade

E quem se sente de um sexo contrário ao que seu corpo diz tem claramente um problema psicológico. Não é “apenas diferente”, ou equivalente àquele que está de acordo com sua biologia. Querem acabar com o conceito de normalidade, mas a quem isso interessa? Não aos que sofrem com sua visível anormalidade e precisam de tratamento, sem dúvida.

Por trás da “identidade de gênero” está uma revolução moral perversa, hedonista, relativista, que pretende fomentar os apetites sem freios, a ideia de que não há influência alguma da biologia em nossas vidas, de que “tudo é normal”, ou seja, nada mais o é. Tudo seria uma simples “construção social”, uma narrativa que atende a esquerda quando lhe interessa.

Paradoxalmente, são os mesmos que rejeitam a noção de “cura gay”. Mas ora, se tudo for socialmente construído, se ser homem ou mulher ou qualquer coisa é simples questão cultural, então haveria espaço para uma “cura gay” sim. Os homossexuais poderiam ser transformados culturalmente em heterossexuais.

No fundo, a agenda revolucionária vem desde Foucault e Marcuse, antes mesmo, com Kinsey, pervertendo os valores morais tidos como “burgueses” da sociedade. É uma forma de abolir os freios morais, de minar a importância dos pais na educação dos filhos, de pregar um hedonismo e uma libertinagem incompatíveis com a civilização.

É isso que até o papa “progressista” percebeu. O mundo ainda não está totalmente perdido…

Publicidade

Rodrigo Constantino