Confesso que é divertido ver essa cambada de demente se digladiando. Se fechá-los numa sala, vira hospício. Mas é preciso reconhecer: existem ainda os comunistas “puros”, ou seja, aqueles imbecis ao ponto de não perceber que seus métodos sempre levarão justamente ao que condenam depois: o peleguismo bandido. Comunismo como utopia é coisa de criança, no máximo de jovem romântico. Comunismo na prática será sempre Dirceu, Fidel, Mao, Stalin e companhia.
Uns odeiam os outros e disputam para ver quem é o legítimo herdeiro de Marx, mas são todos uns débeis mentais ou criminosos da pior espécie. Luciana Genro? Fala sério! Mas não deixa de ser irônico ver que até esses marxistas “puros” já sabem que o PT é criminoso e destruiu o Brasil. Vejam alguns trechos desse texto comentando sobre o stalinista Breno Altman, homem de Dirceu, colunista do Brasil 247 e editor da Opera Mundi, que foi levado coercitivamente para depor hoje, na nova fase da Lava-Jato (Attuch está dormindo tranquilo?):
Breno Altman é um stalinista incurável!
Ele está apavorado, afinal está prestes a perder todas as boquinhas. Ele quer dizer algo indizível, então põe na boca de seu amigo secreto, esta ignominia. Suas postagens sobre Luciana Genro são uma aula de banditismo stalinista exemplar. Calúnias políticas, ignorância literária, violência pessoal em vez de discussão política, política burguesa, enfim, stalinismo!
Para justificar sua tirada stalinista em relação à Luciana Genro sugerindo que seu caso devia ser resolvido como se resolveu o caso de Trotsky em 1940 ele diz “Nos meus tempos de movimento estudantil, entre os anos 70 e 80, os grupos trotsquistas costumavam celebrar suas vitórias em eleições e assembleias com eufóricos gritos de “Leon, Leon, Leon!”, enaltecendo o sócio-fundador de seu clube.
[…]
Breno Altman defende o seu “governo democrático e constitucional”!
Seu governo “democrático” que cometeu estelionato eleitoral, fez Leis Antiterrorismo (que ele gentilmente condena, mas é uma questão menor), espalhou a repressão junto com os governadores de direita, faz prisões preventivas e ataca direitos, conquistas e garantias democráticas abertamente. Mas, sabem porque ele pensa assim? Porque raciocina como um Democrata ou um Republicano dos EUA que decidiram que democracia é só dois mandatos, que democracia é o direito de ganhar eleição e depois passar quatro anos pisoteando o povo e fazendo tudo ao contrário do mandato que recebeu, do que se comprometeu na campanha. Ele pensa que isso é democracia!
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Ele é incapaz de compreender que se pode ser contra o impeachment sem defender esse governo podre, corrupto e feito para os capitalistas. Foi Lula que disse que nunca os banqueiros ganharam tanto, não foi?!
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Altman vive no mundo dos derrotados, dos que junto com a burguesia e seus lacaios tentam turvar a visão dos trabalhadores e jovens convencendo-os de que não podem e não devem lutar pela revolução e pelo socialismo. Para Breno Altman, a luta pelo socialismo acabou. E ele foi ganho pela farsa de que o capitalismo venceu, que chegamos ao “Fim da história”.
Pensamento típico dos que fazem “jornalismo crítico” no Brasil 247, no Opera Mundi, e outros, jornalismo governista disfarçado.
Breno, stalinista até a medula, diz que “Os fatos dos anos 40, qualquer que seja o julgamento que deles se faça, pertencem à história e evidentemente não servem para ler os dias atuais”. Não, canalha!
Assassinatos políticos, são assassinatos políticos, e quem não os condena é cúmplice moral de crime contra o proletariado e as liberdades democráticas.
[…]
Devemos mobilizar e combater o impeachment, Cunha e o Congresso, a operação Lava Jato (que não passa de uma operação política de criminalização e que tem como objetivo destruir o PT, a CUT e as outras centrais, os movimentos sociais, os sindicatos, e toda a esquerda), e, sem nenhum apoio a este governo miserável de Dilma, ajudar a erguer a classe trabalhadora por suas próprias reivindicações e interesses, o que é um choque frontal com o Congresso, o Judiciário e o governo Dilma/Lula, abrindo o caminho para uma Assembleia Popular Nacional Constituinte, por um Governo dos Trabalhadores, sem patrões nem generais.
Assim, prefiro que não haja impeachment e que estas frações corruptas e mafiosas, antipovo, continuem se digladiando enquanto trabalhamos para recompor no movimento operário o estrago e a fragmentação que a falência do PT causou.
O autor saiu direto de qual máquina do tempo? É um dinossauro! Mas, como disse, é engraçado ver a esquerda radical se bicando, para disputar quem fala realmente em nome da revolução. Há apenas, na prática, os bandidos que chegaram ao poder e os que não chegaram, lamentando a mancha nova na reputação por aqueles que chegaram. Alguém acha mesmo que o problema soviético foi Lenin ou Stalin, e não o próprio comunismo, e que se Trotsky fosse o líder seria tudo muito diferente?
É muita alienação. Trotskista, stalinista, marxista, comunista, socialista: é tudo farinha do mesmo saco podre! É tudo marginal em potencial, por rejeitar a “moral burguesa”. Mas fica o registro aqui: até os marxistas “puros” já sabem que o PT causou a falência não só do país, como do “movimento operário”. PT é sinônimo de destruição, mesmo para marxistas. Que coisa!
Rodrigo Constantino
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