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Atenção, “progressistas”: não existe criança gay!

Por Ricardo Bordin, publicado pelo Instituto Liberal

Você observa um menino de seis anos de idade brincando freneticamente em seu carrinho na rua em frente de sua casa, e percebe que ele possui um senso de direção muito aguçado. Logo, conclui e afirma: quando crescer, este guri vai ser um ótimo motorista!

Mas por que você faz essa constatação em relação a um futuro provável hipotético, e não em relação ao tempo presente?

Ora, dizer que “este menino é um ótimo motorista” implicaria em admitir, por tabela, que seria aceitável entregar a chave do seu veículo para que aquela criança, naquele exato instante, o conduzisse pelas ruas da cidade — atitude criminosa e irresponsável para com os demais usuários de automóveis e com o próprio infante.

Quer dizer, tudo leva a crer que aquele moleque, quando atingir a maioridade e comprovar que conhece regras de trânsito e que domina as funcionalidades de um automóvel, será um verdadeiro ás no volante, mas não faz sentido nem antecipar este processo de maneira a conceder-lhe a CNH de forma precoce, nem deduzir que esta tendência claramente observável não irá se alterar com o tempo, pois o que temos até li são apenas indícios da personalidade ainda em formação daquela pessoa.

Agora você observa uma menininha linda que ama animais, e que abraça seu cachorro de estimação com muito carinho e amor. Logo, você conclui e afirma: quando crescer, esta guria vai querer ser veterinária!

De novo: por que essa referência futura, a menção a um período posterior, quando a mocinha já for adulta? Por que seria insano crer que aquela criaturinha já está pronta para vestir um jaleco e sair realizando cirurgias em bichos, ou mesmo que ela vai optar por esta profissão daqui a tantos anos. Existe uma boa chance de que aquele indício se concretize um dia, e nada mais.

Agora imagine aquele coleguinha de escola, que todo mundo já teve em algum momento, o qual, desde a 3º série do ensino fundamental, já apresenta trejeitos, hábitos e gestual que remetem ao comportamento típico dos homossexuais.

Seguindo a mesma lógica dos dois casos anteriores: seria correto dizer que estamos diante de uma criança “gay”, isto é, homossexual?

De forma alguma: fazer tal afirmação consiste em concordar que aquela criança está pronta para a atividade sexual!

Vale dizer: não existe criança homossexual — nem heterossexual, nem bissexual, nem porra nenhuma neste sentido. Antes da puberdade, é impossível afirmar com certeza que orientação sexual aquele ser vai seguir, ainda que haja maior probabilidade para esta ou aquela direção, e muito menos aceitar que um menino, tão somente porque anda saltitando e brinca com bonecas, já pode fazer sexo, seja com quem for.

Conclusão: Se você, ainda que movido pela melhor das intenções (qual seja: pregar que as crianças respeitem umas as outras a despeito de quaisquer diferenças), repetiu a ladainha de que “crianças gays” existem, sinto muito informar, mas você contribuiu para disseminar a ideia de que crianças podem transar.

Mas nunca é tarde para mudar: para de prestar suporte àqueles que querem normalizar a pedofilia em nossa sociedade e NUNCA MAIS diga que um indivíduo pré-adolescente é gay. Ele pode até vir a ser, mas isso se dará no período adequado, e não enquanto ele deveria estar brincando de carrinho ou rolando na grama com seu cão…

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