Clayton Carter, um residente de 51 anos de idade de West Goshen, Pensilvânia, foi acusado de atirar e matar seu vizinho depois de uma “longa disputa”. Carter supostamente disparou contra seu vizinho, Brooks Jennings, também de 51 anos, duas vezes na cabeça com uma arma semi-automática enquanto os dois se afastavam no jardim de Jennings.
Carter foi preso e detido em custódia, e posteriormente foi acusado de assassinato em primeiro grau e delitos relacionados. O procurador do distrito do condado de Chester, Tom Hogan, comentou sobre o assunto e disse: “Este assassinato deixa uma esposa sem marido, um garotinho sem pai e uma comunidade em choque e luto”. Hogan acrescentou que a morte de Jennings foi o ponto culminante de uma longa disputa entre os dois vizinhos.
Foi relatado que, antes do tiroteio fatal, as autoridades policiais locais foram convocadas para apartar uma discussão entre os dois homens. Várias horas depois que a polícia partiu, ela foi chamada novamente depois que Carter e Jennings se envolveram em novas disputas. Jennings estaria jogando luz de uma lanterna no rosto de Carter e, em retaliação, Carter supostamente jogava o farol alto de seu veículo nas janelas da casa de Jennings.
De acordo com a NBC Philadelphia, Carter disse à polícia que Jennings tentou atacá-lo com uma faca e seu tiroteio relatado foi em legítima defesa. “Meu cliente está reivindicando autodefesa”, disse o advogado de Carter, Terrence Marlowe, em um comunicado. “Sr. Jennings estava o atormentando e o atacou com uma faca”.
Philly.com informou que a disputa entre os dois homens resultou em mais de 70 chamadas para a polícia nos últimos cinco anos. A World Net Daily informou que o pátio de Carter estava cheio de “sinais anti-Trump” e observou que Carter teve um registro criminal que remonta a quase duas décadas por delitos relacionados à violência. Jennings, ex-membro do Comitê Republicano do Condado de Chester, deixa para trás um filho de nove anos de idade e esposa.
Até que ponto vai escalar o grau de radicalismo nessa polarização política? É o resultado de demonizar seu adversário, em vez de discordar de seus pontos de vista de forma civilizada. Quando se passa a crer que outro estão não no erro, mas é maligno, ruim, racista, preconceituoso ou cruel, não há mais espaço para discussões saudáveis que possam agregar valor a ambas as partes.
O adversário, tratado como inimigo mortal, precisa ser eliminado. É a morte da política, em nome da política. E a morte de pessoas também, como podemos ver…
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião