Mario Lopez é uma celebridade B de Hollywood, ator de “Real Housewives”, e recentemente se viu metido numa polêmica absurda. Ele fez um comentário numa entrevista sobre crianças de três anos que seriam incapazes de escolher qualquer coisa racionalmente, e por isso seus pais não deveriam levar muito a sério qualquer declaração sobre gênero numa idade tão reduzida.
O comentário do ator é a coisa mais banal do mundo, e qualquer pessoa sã deve concordar: se um garoto de três anos não consegue diferenciar a realidade da fantasia e acredita que o homem-aranha é real, como levar a sério qualquer afirmação sua sobre sexo?
Mas, pelo incrível que possa parecer, a fala lógica do ator virou alvo de ataques por parte da esquerda, cada vez mais insana. Muitos criticaram o ator, alegando que ele era insensível e ignorante sobre o transgênero. Como no mundo moderno, especialmente nesse meio, pode ser fatal para a carreira ir contra a patrulha politicamente correta, o ator, num ato de profunda covardia, recuou, e veio a público pedir desculpas pelo que disse, admitindo que pode ser ignorante e que pode ter ofendido alguém.
Eis o mundo louco criado pelos “progressistas”: mesmo quem assume a premissa falsa de que homens que se sentem mulheres “são” mulheres, afirmar que uma criança de três anos está fora dessa condição por sua fase cognitiva imatura já virou sinônimo de ofensa agora. E ai de quem não se curvar diante da patota!
A primeira virtude, já sabia Aristoteles, é a coragem. Sem ela nada de decente se segue. E no mundo atual anda faltando justamente coragem. As pessoas têm medo de dizer em público que 2 + 2 = 4, porque os relativistas, os malucos que tomaram o poder e chamam de doidos os normais, podem partir para o ataque a qualquer momento e intimidar o sujeito que não perdeu o juízo ainda.
Crianças de 3 anos não são capazes de escolher nada, nem roupa, nem comida, muito menos o sexo. Quando um garoto dessa idade diz que queria ser uma menina, a primeira coisa que os pais deveriam fazer é perguntar o que ele entende por isso, em vez de chamar um médico para lhe aplicar hormônios e marcar uma cirurgia. Às vezes ele quer apenas brincar com a casa de boneca da irmã, ou desfrutar dos privilégios da prima mais velha. Interpretar isso como prova de que ele é uma mulher presa no corpo de um homem é algo completamente bizarro.
Mas eis o universo criado pela esquerda. A CNN, semana passada, trouxe um texto sobre o “racismo” implícito nos robôs – quase todos brancos. Problematizaram a cor dos robôs! Talvez as roupas dos médicos sejam brancas por racismo também. Sem falar que robôs são servos dos humanos. Se fossem pretos, a polêmica seria essa: remetem aos escravos negros. Racismo se você faz, racismo se não faz. É a insanidade do nosso dia a dia. Salve-se quem puder…
Rodrigo Constantino
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