O ator Johnny Depp, de “Piratas do Caribe”, achou que era uma boa brincadeira insinuar o assassinato do presidente Donald Trump para uma plateia num festival em Glastonbury, no Reino Unido. E, de fato, parte do público vibrou quando ele perguntou: “Podemos trazer Trump aqui?”
Ele logo se explicou: “Eu acho que ele precisa de ajuda e existem vários lugares escuros maravilhosos para onde ele poderia ir”. Depp acrescentou: “É só uma pergunta. Não estou insinuando nada. Aliás, estará na imprensa. Será horrível. Gosto de pensar que vocês são parte disso”.
E então soltou a pérola: “Quando foi a última vez em que um ator assassinou um presidente?”, referindo-se ao presidente Lincoln, morto num teatro com um tiro de um ator. Depp insistiu na piada: “Eu não sou ator. Eu minto para viver. Entretanto, já faz um tempo e talvez esteja na hora”. Muitos vibraram.
Nas redes sociais, as reações foram mistas. Houve gente lembrando do péssimo timing da “brincadeira”, dias após o atentado terrorista praticado por um democrata contra congressistas republicanos num jogo de baseball, que colocou Steve Scalise entre a vida e a morte.
Um dos comentários foi mais mordaz: “Eu acho que quando atores começam a perder seu atrativo visual, eles não se importam em ser preconceituosos e ofensivos”. É inegável como Depp está envelhecido mesmo.
O Jack Sparrow não é mais o mesmo. E aí talvez seja a hora de apelar para chamar a atenção da mídia e conquistar alguns pontos extras com os amorosos e tolerantes democratas, que a cada dia se parecem mais com a turma do ISIS…
Rodrigo Constantino
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