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“Bancada dos marginais” cada vez mais em pânico com avanço da luta pela revogação do Estatuto do Desarmamento
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O lado de lá adora criar rótulos pejorativos para o lado de cá. É por isso que os defensores do direito mais básico que um cidadão tem, seu inalienável direito de autodefesa, viraram a “bancada da bala” no Congresso. Todos os “pais fundadores” da América seriam da tal “bancada da bala”, vale notar.

Está na hora, portanto, de reagir à altura, de criar rótulos para a esquerda também. E por isso vou passar a chamar quem se opõe ao direito de ter uma arma para autodefesa de “bancada dos marginais”. Sim, porque quem condena a liberdade de escolha de cada um ter ou não uma arma para se proteger só pode estar do lado dos bandidos, não?

E como ganhou força o movimento que busca fazer valer a voz das ruas no plebiscito de 2005, que condenou o desarmamento e nunca foi respeitada pelo governo, a “bancada dos marginais” está em polvorosa, afetada, histérica. Eis como o jornal Extra, do grupo GLOBO, dá a notícia, com chamada já completamente enviesada:

Bancada da bala faz nova investida contra estatuto

Numa manobra liderada pelo deputado Alberto Fraga (DEM-DF), a bancada da bala tentará derrubar nos próximos dias os principais pontos que ainda mantinham de pé o Estatuto do Desarmamento. Na terça-feira, depois de uma coleta relâmpago de assinaturas, Fraga apresentou requerimento à Mesa da Câmara com um pedido de votação em regime de urgência do projeto 3.772, que relaxa as regras para compra, registro e porte de armas de fogo. Caberá agora ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidir quando a proposta da bancada será colocada em pauta.

Pela lei, se aprovado o requerimento de urgência, o projeto ganha prioridade e pode ser colocado em pauta a qualquer momento, a depender da vontade do presidente da Casa. Procurado, Maia não respondeu sobre o assunto. Deputados da bancada da bala têm Maia como um aliado. Na campanha que o levou a primeira vez ao comando da Câmara, ele teria prometido à bancada levar o projeto ao plenário. Quando assunto veio a público, o deputado negou.

Espero que a votação vá adiante, pois desarmar os cidadãos de bem é a melhor coisa que poderia ter acontecido… para os bandidos! Quem ainda tiver dúvidas sobre as vantagens de se permitir a compra e o porte de armas, recomendo os vários livros sobre o assunto de John Lott, e do Bene Barbosa com Flavio Quintela, um ótimo resumo. Bene, aliás, tem comprado essa briga quase que sozinho há anos, e agora começa a colher os resultados.

Mas o lado de lá, como eu disse, não aceita, e está em pânico. Reinaldo Azevedo, por exemplo, resolveu rasgar o que escreveu e disse no passado (um hábito frequente entre tucanos, como FHC bem sabe), para passar a combater aqueles que pretendem revogar o Estatuto do Desarmamento. Bene deu uma verdadeira lição ao tucano, que foi atropelado por fatos, estatísticas e argumentos e nem conseguiu anotar a placa. Eis a conclusão do especialista no assunto:

O que Reinaldo faz é afirmar que os estudos de John Lott, Gary A. Mauser, Joyce Lee Malcolm, Gary Kleck (estudos inclusive aceitos pela ONU), Thomas Sowell e outros tantos não passam de falácias… Tenho certeza de que ele pode comprovar onde estão as tais falácias em todos os livros e estudos desse pessoalzinho aí. Faça o trabalho que todos os desarmamentistas do mundo não conseguiram fazer.

E já encerrando, a pior MENTIRA de todas, a lei não impede ninguém de adquirir legalmente armas no país, bastando atender à legislação vigente. Não vou nem me prolongar nesse ponto para falar sobre uma lei que recebeu o nome de Estatuto do DESARMAMENTO! Aquele que um dia foi chamado de Tio Rei agora parece se contentar com a posição de Bobo da Corte da esquerda Fabiana. Restam, então, duas opções: assumir sua ignorância sobre o assunto ou sua desonestidade intelectual, mas sei que teremos apenas, e no máximo, mais um chilique, o apontamento de uma vírgula fora do lugar ou o infame “vá ler Machado de Assis”!

Mas eis como Reinaldo reagiu, em meio a (mais) um texto em que só faz ofender Jair Bolsonaro: “Ainda não entendi direito esse lobby em favor das armas e da revisão do Estatuto do Desarmamento. E não emprego a palavra no seu sentido pecuniário. Até porque, se eu souber que há opiniões compradas, eu informarei. Não sei”. Ou seja, prefere insinuar que quem defende a revogação do Estatuto o faz porque é pago. Seria um caso de projeção freudiana? Seria isso a “social-democracia xucra”?

O fato é que nós, da verdadeira direita (liberal e conservadora), vamos continuar lutando pelo direito básico de cada um ter armas para se defender, enquanto a esquerda segue em sua campanha desarmamentista. O deputado Onyx Lorenzoni, um dos poucos com viés realmente liberal no próprio DEM, convoca todos os gaúchos ao ato contra o Estatuto do Desarmamento no Rio Grande do Sul:

Talvez Onyx seja da tal “direita xucra” também, não é mesmo? Ou talvez Reinaldo tenha realmente se perdido, debandado para a esquerda tucana, que não gosta nem de João Doria, pois esse já seria “aventureiro” demais. Só valem os caciques mesmo, a turma da velha guarda, que disputa com o PT para ver quem é mais de esquerda (José Serra jura que vence, e eu não duvido).

A “bancada dos marginais” pode chorar mesmo. Pois os defensores dos direitos individuais chegaram para acabar com essa política autoritária, antidemocrática e criminosa de desarmar cidadãos do bem.

Rodrigo Constantino

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