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Barraco na TV: apresentadora ataca filha de John McCain que se recusou a usar morte de Bush para criticar Trump

Quem disse que não há barracos na TV americana também? A apresentadora esquerdista do “The View”, Joy Behar, partiu para cima de Meghan McCain, filha do ex-senador John McCain, quando esta insistiu que a discussão ficasse limitada ao legado do ex-presidente George W.H. Bush, falecido nesta semana aos 94 anos.

A coisa ia relativamente tranquila até que Joy Behar puxou da cartola, de forma oportunista, o nome do atual presidente Donald Trump. A esquerda não se importa em elogiar republicanos, desde que estejam mortos. Isso serve para atacar aqueles que estão no poder ou podem chegar ao poder. Republicano bom é republicano morto para os democratas.

McCain disse que não ia entrar nesse debate, que estava ali para falar do legado de Bush, uma pessoa com caráter e respeitada por quase todos, um herói de guerra, como o próprio pai de Meghan, que também morreu recentemente vítima de câncer. Mas Behar não queria saber de Bush. Seu alvo era Trump, e Bush era apenas um instrumento, um meio para mostrar como não se fazia mais presidentes moderados como antigamente.

Behar, politizando a morte de Bush, disse que o atual presidente estava tentando desfazer tudo aquilo que Bush e Obama tinham feito pela América, e citou o caso do meio ambiente. McCain foi firme, porém educada, e disse que não estava ali para falar do atual governo, mas sim para honrar um ex-presidente que falecera. Mas Behar cortou no ato, de forma grosseira, e disse que não ligava para o que McCain estava interessada em debater. “Estou falando”, gritou.

As duas começaram então a bater boca e subir o tom, a ponto de Whoopi Goldberg ter que interromper o programa, logo ela, que não é exatamente conhecida pela polidez e calma quando é para atacar republicanos. Se até a atriz democrata teve de interferir, então é porque a coisa estava fora de controle mesmo. E, de fato, Behar foi pega fora do ar falando, com as mãos para o alto: “Coloquem essa bitch sob controle!”

Ela ameaçou abandonar o programa caso McCain não fosse silenciada. Disse que estava de saco cheio, que aturou o que podia do show, e que não iria mais bancar a boazinha. McCain, ao contrário, mostrou controle e manteve sua calma durante esse espetáculo horroroso de histeria. Mas claro que a turma do ódio vem sempre da direita, não é mesmo?

Uma esquerdista afetada, histérica, oportunista, usando a morte de um homem para fazer política e atacar o atual presidente, demonstrando falta de controle e autoritarismo, sem falar da falta de educação para com uma convidada em seu programa? Não creio! Isso não pode ter acontecido mesmo. Só pode ser invenção de fascista reacionário…

Rodrigo Constantino

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