Os “progressistas” precisam “problematizar” tudo, e vivem de olho na “lacrada” nas redes sociais. Uma reportagem do GLOBO de hoje trata como se fosse a coisa mais polêmica do mundo um padre frequentar um clube de tiros ou defender a legítima defesa, conceito distinto do assassinato. Eis um trecho:
Em sua conta pessoal no Twitter o presidente Jair Bolsonaro aproveitou nesta segunda-feira uma postagem de uma pregação católica para destacar uma de suas principais bandeiras: a defesa das armas de fogo. Bolsonaro retuitou um vídeo no qual o padre Paulo Ricardo de Azevedo afirma que os católicos têm direito à legítima defesa e, por isso, podem optar pelo uso do armamento.
A mensagem não é isolada no mundo católico. Entre os admiradores de Paulo Ricardo há até mesmo um outro padre que chegou a fazer curso de tiros ao lado de blogueiros que apoiam o presidente Bolsonaro.
Com mais de 1 milhão de seguidores no Facebook e 514 mil inscritos em seu YouTube, o padre Paulo Ricardo faz na gravação uma reflexão sobre o desarmamento e pede que os fiéis não se deixem influenciar por uma ideologia pacifista e por um complexo de culpa.
“O que é um homicídio, o que é matar uma pessoa? É tirar a vida do inocente. O pecado do homicídio é isso, mas aqui nós não estamos tirando a vida do inocente, estamos tirando a vida do agressor. A legítima defesa é cristã, é moral, perfeito”, diz o padre Paulo Ricardo, em vídeo à época do massacre do Realengo, em 2011, quando um atirador matou 12 alunos em uma escola da Zona Oeste do Rio.
O jornal, do grupo que vive convidando “especialistas” sobre violência que pregam medidas pacifistas infantis, românticas e perigosas, tratou da seguinte forma Bene Barbosa, de longe um dos maiores especialistas no tema no Brasil: “Na época, o instrutor do curso foi Bene Barbosa, que se apresenta como especialista em segurança e atua em defesa do bolsonarismo nas redes sociais”. Que se apresenta?!
O sujeito dedica décadas da vida ao estudo do assunto, tem livros escritos sobre ele, ajudou a traduzir os livros dos maiores especialistas no mundo sobre violência e armas, e o jornal tenta desqualifica-lo dessa forma baixa, enquanto vagabundos de ONGs “pacifistas” ligadas à extrema-esquerda são tratados como grandes especialistas sérios nas entrevistas. É uma piada!
Outra piada, de muito mau gosto, é tentar ridicularizar padres que preferem aprender a atirar para defender suas paróquias, suas vidas e a propriedade da Igreja, enquanto merece coluna fixa no mesmo jornal o “frei” Betto, aquele que teve seu “batismo de fogo”, mergulhado na ideologia comunista, ungido pelo tirano Fidel Castro, seu velho camarada de guerra. A CNBB, tomada por vermelhinhos que bajulam ditaduras socialistas, merece todo respeito da mídia também.
Pegar em armas enquanto usa batina e fala em nome da fé religiosa pode, pelo visto, desde que seja um filhote de Jesus numa transa adúltera com Marx, sendo que este concedeu o gene dominante. A Teologia da Libertação, uma degeneração “cristã” que disfarça a luta ideológica comunista, merece tratamento sério pelos nossos “progressistas”. Mas padre que aprende a atirar e apoia Bolsonaro precisa ser tratado como uma espécie de ET, de malucão reacionário que anda com “blogueiros” e com gente que se apresenta como especialista.
Esse “jornalismo” pode afundar mais ainda?
Rodrigo Constantino
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