Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
O comunista caquético virou moderado perto da nova queridinha da América, a representante democrata do Bronx, AOC – Alexandria Ocasio-Cortez.
Verborrágica compulsiva, dá aula de retórica em qualquer opositor, uma verdadeira sofista.
Aumentar a tributação para 70% da renda dos super ricos, aqueles que ganham 10 milhões ou mais anualmente, é uma de suas propostas.
Assistência médica universal gratuita é outra.
Com 29 anos, ela pertence a ala do Partido Democrata chamada de DSA (Socialistas Democráticos da América).
É inteligente, super ativa, carismática. mas tem essa tara pela distribuição do dinheiro alheio, no que é apoiada pelo estranhíssimo Prêmio Nobel de Economia, o jornalista Paul Krugman, o que na minha opinião piora ainda mais o seu currículo.
Não se surpreendam se essa descendente de porto-riquenhos tomar o lugar de Hillary Clinton no Partido Democrata, podendo até vir a governar Nova Iorque ou, quem sabe, os Estados Unidos.
O triste, é que todo mundo discute com ela em termos econômicos, Curva de Laffer, teoria disso, teoria daquilo. Ninguém diz para ela em alto e bom som que é imoral usar de coerção para subtrair dos outros o que a eles pertencem por mérito.
Pelo contrário, ela é que, sendo católica e socialista, combinação explosiva, traz sempre para o debate a moral do altruísmo, a ética que prega que cada indivíduo deve sacrificar o que é seu para atender as necessidades alheias.
Se essa moral é aceita, como combater a taxação, mesmo a mais extorsiva? Não tem como.
Usar apenas argumentos econômicos não vai combater o problema na sua raiz, a formação de uma mentalidade coletivista e estatista como essa que vemos nas palavras de Ocasio-Cortez.