Com as eleições americanas se aproximando, o Black Lives Matter, movimento racial que vem incitando o ódio aos policiais no país, resolveu publicar suas “demandas”. Para aqueles que confundiam o movimento com algo efetivamente ligado aos negros, deve ter sido uma surpresa: a mensagem é ideológica e tem fortes cores vermelhas.
A primeira bandeira já nasce de um mito: pede o fim da “guerra contra os negros”, ou seja, da “criminalização” e “desumanização”, especialmente dos jovens negros. O BLM quer o fim da “tolerância zero” ao crime, a retirada de policiais das escolas, o fim do uso do histórico criminal para aceitação de subsídios de moradia e outros privilégios, o fim do policiamento ostensivo em áreas com negros etc.
Em outras palavras, o BLM não se importa com a elevada taxa de criminalidade das comunidades negras. Sua forma de combater o problema é fingindo que ele não existe e atacando a polícia. Não importa que mais de 90% das vítimas negras sejam mortas por outros negros. A solução para a febre é quebrar o termômetro, tirar a polícia da jogada, pois ela seria o grande vilão. Para acabar com o crime, basta acabar com o conceito de crime!
Além disso, o BLM quer “reparações” pelo colonialismo e a escravidão. Segundo a narrativa do grupo, é por isso que os negros sofrem até hoje em termos desproporcionais. Não importa que os negros americanos tenham uma qualidade de vida infinitamente melhor do que os africanos. Não importa que tenha sido o Ocidente a acabar com a escravidão, que continuou existindo na África. O importante é manter o discurso de vítima, e exigir renda mínima, cotas raciais etc.
Rodrigo Constantino
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