Para a surpresa de todos aqueles que só acompanham a grande imprensa, Donald Trump foi eleito presidente dos EUA. E para surpresa ainda maior dessa turma, fez um discurso de estadista, falando em união e em construir juntos uma grande nação novamente. Nada de destilar ódio, de se vingar, de dividir. Como assim?
A maior derrotada na eleição foi a mídia mainstream. E o motivo parece simples: os “jornalistas” trocaram a análise pela torcida. Como são “progressistas” e morrem de amores pelos democratas, passaram a confundir seus desejos com os fatos, e deixaram a realidade de lado para sonhar. A ilusão foi decepcionante.
Nos grandes acontecimentos desse ano, essa imprensa foi pega de surpresa em tudo: Brexit, acordo de “paz” com as Farc, Trump. Claramente não está conseguindo fazer uma boa leitura da conjuntura, e tem servido como máquina de desinformação, justamente porque seus “jornalistas” vivem numa bolha e dela não querem sair.
Tampouco se trata de um grito contra a globalização, como essa mídia diz. É um protesto contra o “globalismo” dessa elite poderosa em simbiose com grandes empresas, o que Clinton e Soros representam com perfeição. O povo não quer ser tão comandado assim por Washington ou Bruxelas. Basta pensar que os “intelectuais” que rejeitam a globalização capitalista, o livre comércio, são os mesmos que fazem essa “análise” de que o povo ignorante estaria contra a globalização. Não é verdade.
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Rodrigo Constantino
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