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Bolsonaro diplomado e quem precisa de aula de democracia são os esquerdistas

Jair Bolsonaro foi diplomado hoje. A Gazeta do Povo destacou cinco falas de impacto ditas pelo presidente eleito, em tom conciliatório:

Eleitos com mais de 57 milhões de votos em outubro, Jair Bolsonaro (PSL) e Hamilton Mourão (PRTB) foram diplomados oficialmente, nesta segunda-feira (10), como presidente da República e vice-presidente da República. A cerimônia ocorreu no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. A posse está marcada para 1º de janeiro.

No discurso de agradecimento, Bolsonaro falou de forma conciliatória, pedindo o apoio de todos os brasileiros. Ele falou por cerca de dez minutos. Leia a seguir cinco frases de impacto do presidente eleito:

Elogio à democracia e ao processo eleitoral
“Somos uma das maiores democracias do mundo, 120 milhões de brasileiros compareceram às urnas de forma pacífica e ordeira, respondemos ao dever cívico do voto. Nós, brasileiros, devemos nos orgulhar dessa conquista. Em um momento de profunda incertezas em várias partes do globo, somos um exemplo de que a transformação pelo voto popular é possível. Este processo é irreversível. Somos o exemplo do poder do voto. Nosso compromisso com a soberania do voto popular é inquebrantável. Agradeço a Justiça Eleitoral pelo extraordinário trabalho, a cada um dos servidores do TSE, Forças Armadas, a todos que participaram da eleição em uma demonstração de civismo e amor ao Brasil.”

Nova relação entre eleito e eleitores
“Vivenciamos um novo tempo. As eleições de outubro revelaram uma realidade distinta das práticas do passado. O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes. Neste novo ambiente a crença da liberdade é a melhor garantia de respeito aos altos ideias que balizam nossa Constituição. Diferenças são inerentes a uma sociedade múltipla e complexa como a nossa, mas jamais devemos nos afastar dos ideias que nos unem: o amor a pátria e o compromisso com a construção de um presente de paz.”

Desejo de mudança ficou claro
“Os desejos de mudança foram expressos de forma clara nas eleições. A população quer paz e prosperidade. Nossa gente é trabalhadora, constituída por homens e mulheres, por mães e pais que criam seus filhos com suor e dedicação. Gente que não mede esforço para obter o sustento de seus familiares. Gente que precisa de um governo que garanta condições adequadas para desenvolver seu potencial com liberdade e criatividade.”

Chega de corrupção e violência
“A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que, historicamente, retardaram o nosso progresso. Não mais a corrupção, não mais a violência, não mais as mentiras, não mais manipulação ideológica, não mais submissão do nosso destino a interesses alheios.”

Um governo em benefício de todos
“Agradeço muito especialmente aos mais de 57 milhões de brasileiros que me honraram com seu voto. Aos que não me apoiaram, peço sua confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o nosso país. A partir de 1º de janeiro, serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos, sem distinção de origem racial, raça, sexo, cor, idade ou religião.”

Não obstante, o ativista, digo, o jornalista de esquerda Ricardo Noblat preferiu destacar em seu Twitter a fala infeliz da ministra Rosa Weber, que achou ser o momento adequado para “lacrar” e dar lições de democracia ao presidente eleito com quase 60 milhões de votos:

Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, dá uma aula sobre democracia ao presidente eleito e diplomado Jair Bolsonaro.

Já a Agência Pública decidiu rasgar de vez a máscara de “checagem de fatos” e assumiu sua militância contra Bolsonaro:

Vários apontaram para a confissão que expõe aquilo que as pessoas sérias já sabiam. Entre eles, Renan Santos, do MBL: “Como assim? Agora não tem mais checagem? Como vou acreditar que esse projeto bosta não foi apenas um investimento eleitoral da esquerda? E agora?”

A esquerda nunca soube perder. Quando vence, é a prova de que fala em nome do povo. Quando perde, é a prova de que houve manipulação, de que o “capital” se aproveitou de uma gente alienada, de que os fascistas abusaram de populismo. Todos podem disputar e vencer no processo eleitoral, desde que sejam de esquerda. À direita só cabe perder e se calar.

A aula de democracia, como fica claro, quem precisa é a própria esquerda. Falta humildade democrática a essa turma. Falta aceitar as regras do jogo. Falta respeitar a opinião da maioria mesmo e principalmente quando ela vai contra as crenças “progressistas” dessa elite.

Entre Bolsonaro e Rosa Weber, foi o primeiro que deu lição de democracia hoje. Entre Mourão e Noblat, foi o primeiro que mostrou apreço pelo processo democrático. Mas esse fato a Agência Pública não vai checar. Não é conveniente…

Rodrigo Constantino

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