O deputado Jair Bolsonaro foi o entrevistado no programa “The Noite” de Danilo Gentili nesta segunda. Falou bastante do nióbio, que julga ser um recurso inexplorado no Brasil e que mereceria mais investimentos para agregar valor para exportação, e também de segurança, defendendo abertamente o direito individual de posse de arma e o fim da mentalidade que transforma bandido em “vítima da sociedade”.
Essa pegada pela ordem é, sem dúvida, a marca mais forte do provável candidato a presidente em 2018. O povo, cansado da inversão de valores na sociedade, do discurso de vitimização dos marginais e da revolução cultural “progressista”, enxerga em Bolsonaro alguém com a coragem e a determinação de comprar essa briga, de reverter esse quadro.
É na economia, porém, que ele escorrega mais. Ainda carrega um ranço nacionalista que incomoda bastante os liberais, coloca-se contra privatizações e mesmo na questão do nióbio deixa transparecer um viés estatizante não condizente com o liberalismo. Mas tem uma grande vantagem em relação aos esquerdistas estatizantes: humildade para reconhecer que não domina o tema.
Nesse trecho isso fica claro, ainda com direito a uma tirada de humor com plena dose de verdade:
Nesse outro trecho, Bolsonaro mostra senso de humor novamente, aquilo que falta à esquerda revolucionária, sisuda, intragável e que odeia a vida:
Nada mal para um “homofóbico preconceituoso e intolerante”, não é mesmo? Abaixo, a entrevista na íntegra para quem não viu:
Rodrigo Constantino
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