Deu no WSJ (mas nunca vai dar no GLOBO ou na FOLHA ou na VEJA): Terry McAuliffe, an influential Democrat with longstanding ties to Bill and Hillary Clinton, gave nearly $500,000 to the election campaign of the wife of an official at the Federal Bureau of Investigation who later helped oversee the investigation into Mrs. Clinton’s email use.
Traduzindo: um governador com fortes laços com o clã Clinton bancou com quase meio milhão de dólares a campanha da esposa do diretor do FBI que, depois, decidiu inocentar Hillary no caso dos emails secretos, tema este que a imprensa brasileira quase não menciona.
Vamos recapitular também: Bill Clinton, o ex-presidente e marido de Hillary, esteve conversando por vários minutos com Loretta Lynch, a Advogada-Geral da União, num encontro “ocasional” dentro de um avião. Que coincidência! O caso, escandaloso para padrões americanos, também não foi motivo de muita atenção no Brasil, cuja imprensa adora Hillary e odeia Trump.
Esses são apenas alguns dos episódios que mostram como Bill e Hillary representam o que há de pior na política americana, um casal que amealhou uma fortuna de uns $300 milhões atuando pela vida toda no setor público. Palestras? Sei! Como Lula com a Odebrecht, só se for.
A Fundação Clinton recebe fortunas de governos nefastos e empresários corruptos em busca de “favores” de Washington, e o cachê do “palestrante” Bill subiu de menos de $200 mil para $750 mil quando Hillary se tornou Secretária do Estado. Coincidência novamente?
Não foi à toa que o respeitado acadêmico Dinesh D’Souza comparou o casal Bill e Hillary e Bonnie e Clyde, os golpistas da época da Grande Depressão. Desde os tempos do Arkansas que os Clinton descobriram uma forma de ficar multimilionários e muito poderosos: eles são os “progressistas” que vão enfrentar os bilionários e proteger os pobres, tudo isso recebendo dinheiro dos bilionários como George Soros, claro.
Leandro Ruschel resumiu bem a coisa:
O Wall Street Journal traz uma matéria em destaque hoje mostrando que um aliado de longa data dos Clinton, o governador da Virgínia Terry McAuliffe, bancou a campanha ao Senado da esposa do diretora do FBI, que por sua vez ajudou arquivar a investigação sobre o escândalo de e-mails de Hillary Clinton. É a política americana cada vez mais parecida com as republiquetas bananeiras da América Latina. Se Hillary ganhar, a primeira medida que ela poderia tomar seria mudar o nome dos EUA para “Brasil do Norte”.
Mas eis algo que o leitor jamais verá nas colunas de nossos “formadores de opinião” da imprensa nacional. Ali só há espaço para quem odeia Trump e elogia Hillary.
Rodrigo Constantino
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