O Brasil manteve uma colocação ruim no ranking anual do Banco Mundial sobre ambiente de negócios, divulgado nesta terça (27), ficando em 116º lugar. O levantamento engloba 189 países.
A pesquisa do ano anterior inicialmente colocava o país na 120ª colocação, mas, após revisão (com a inclusão de novos dados, como a facilidade de instalação de energia elétrica), o Brasil passou para o 111º lugar.
Na comparação entre os dois anos, porém, a nota ficou praticamente estável, enquanto outras nações se modernizaram, deixando o Brasil mais para trás.
Claro que isso não é obra exclusiva do PT, mas durante a gestão do partido as coisas pioraram. No Brasil prevalece a mentalidade estatizante, que desconfia do mercado, da iniciativa privada, e o resultado disso é um aparato burocrático kafkaniano que torna o ambiente hostil para os empreendedores, ignorando que são eles que criam riqueza.
Abrir e fechar uma empresa no Brasil é tarefa hercúlea. Enfrentar a quantidade absurda de regras e leis arbitrárias, idem. Aturar os fiscais corruptos que aproveitam as dificuldades legais para vender facilidades ilegais é para quem tem estômago forte. Enfim, tudo no país conspira contra o empreendedor, o criador de riquezas.
Só mesmo a ideologia dos “intelectuais” e a profunda ignorância do povo podem justificar a permanência desse modelo perverso, que enxerga no estado o “messias salvador” da pátria, a locomotiva do progresso e o ente responsável pela “justiça social”. Enquanto empreender for uma aventura tão insana em nosso país, não corremos o menor risco de dar certo…
Rodrigo Constantino
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