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Brasil, um “manicômio tributário”, perde mais duas posições em ranking de competitividade

Se uma mente muito perversa tivesse poder para criar um ambiente totalmente inadequado aos negócios, não seria capaz de montar o mecanismo insano de leis, regulações e impostos que temos no Brasil. Isso é obra de muitas mentes perversas, ao longo de muito tempo, uma verdadeira conquista do diabo! E pior: muitos desses ajudantes do demo se julgam santos, pois bem-intencionados e querendo ajudar os pobres.

O resultado é um verdadeiro “manicômio tributário”, como dizia Paulo Rabello de Castro em época mais liberal. Empreender em nosso país é simplesmente tarefa hercúlea, de herói ou maluco. E não há nada tão ruim que não possa piorar. O Brasil conseguiu cair mais duas posições no ranking de competitividade do Banco Mundial, acredite se quiser! É simplesmente o país onde se gasta mais tempo para pagar impostos:

O Brasil continua sendo o País onde as empresas gastam mais tempo para se pagar impostos, conforme levantamento feito pelo Banco Mundial. Com uma quantidade ímpar de documentos, taxas e leis, uma companhia nacional gasta 1.958 horas ao ano para quitar todas as suas obrigações tributárias. O tempo é seis vezes a média de 332 horas registrada nos países da América Latina e Caribe, de acordo com o último relatório Doing Business 2018.

Entre o mesmo estudo de 2016 e o divulgado nesta terça-feira, 31, o Brasil conseguiu reduzir em 80 horas o tempo gasto na burocracia tributária, movimento insuficiente para tirar o país do primeiro lugar.

No critério geral de “pagamento de impostos”, que incluiu o porcentual recolhido em relação ao lucro, o Brasil aparece na 184ª posição entre os 190 países analisados. 

“A má qualidade do Doing Business significa duas coisas. Primeiro, desperdício e produtividade menor do que a que poderia ser alcançada, porque mão-de-obra e recursos materiais das empresas são usados em coisas que não agregam valor”, afirmou Otaviano Canuto, representante do Brasil no Banco Mundial.

“Segundo, um ambiente de negócios ruim também desfavorece a competição. As empresas que já estão instaladas, que já jogam o custo de fazer negócio no Brasil no preço, têm condições de se defender em relação a desafiantes, a contestadores.”

Com tantos entraves para as empresas, o Brasil caiu da 123ª para a 125ª posição no ranking sobre ambiente de negócios em 190 países do mundo, apesar de ter registrado um pequeno avanço na sua performance.

Entre os itens avaliados estão o número de dias gastos na abertura de firmas, no pagamento de impostos, na obtenção de permissões de construção, na conexão com a rede elétrica e no registro de uma propriedade. Também são avaliados comércio exterior, acesso a crédito, solução de falências e concordatas e implementação de contratos.

Somos uma desgraça em termos relativos e absolutos. Nosso “impostômetro” bateu a marca de R$ 1,8 trilhão! Isso mesmo: quase dois trilhões arrecadados pelo governo:

O Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), vai bater a marca de R$ 1,8 trilhão na próxima quinta-feira, às 17h.

O registro, que acontecerá no Dia de Finados, ocorre 26 dias antes do que no ano passado, o que, em última instância, significa que os brasileiros estão pagando mais tributos em 2017.

O montante equivale a todo o dinheiro pago pelos brasileiros aos cofres da União, dos Estados e dos municípios em tributos (impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária) desde o primeiro dia do ano.

Mas Ciro Gomes acha que não dá para encontrar um bilhão para cortar nos gastos públicos, e uma legião de imbecis aplaude: humilhou o economista liberal! Muitos brasileiros gostam de “machão” arrogante, não de argumentos ou dados, menos ainda de lógica. O importante não é estar com a razão, mas jogar para a plateia.

Data adequada para bater essa marca: dia de finados. E quem morreu em nosso país foi o progresso, inviável sob tantas amarras governamentais. Diante disso, ainda temos vários pré-candidatos para 2018 propondo mais estado ainda. É a insanidade premiada em nosso circo chamado Brasil!

O candidato que, ao lado da questão da segurança, bater basicamente nessa tecla, de redução do estado, dos impostos e da burocracia, terá grandes chances de levar a eleição ano que vem. O povo trabalhador simplesmente não aguenta mais sofrer tanto nas mãos do governo. É hora de uma mensagem efetivamente LIBERAL!

Rodrigo Constantino

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