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Caminhando e cantando e seguindo a canção: um chamado para 16 de agosto

A esquerda gosta de usar o capitalismo para falar mal do capitalismo. Gosta de usar a tecnologia, por exemplo, para condenar o avanço tecnológico capitalista. Gosta de usar ferramentas desenvolvidas em Israel para pregar o boicote a Israel. Usa o Facebook para falar mal dos Estados Unidos e do livre mercado. E por aí vai.

Para variar um pouco, vamos deixá-los experimentar do próprio veneno. Vamos pegar um símbolo comunista, Geraldo Vandré, e uma música que marcou toda uma geração, e adaptá-la para os tempos modernos, para combater o próprio socialismo, o bolivarianismo, o lulopetismo:

Para não dizer que não falei de flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Não espere acontecer, caro leitor. Vamos fazer a hora. Vamos enfrentar o canhão no governo. Vamos com flores e com a história na mão. Porque esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. A esquerda perdeu o bonde da história. Dia 16 de agosto, todos nas ruas por um Brasil melhor, mais livre, próspero e ético!

Rodrigo Constantino

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