A polícia e as Forças Armadas do Peru resgataram 39 pessoas, entre elas 26 crianças, que se encontravam na floresta sob o domínio da organização terrorista Sendero Luminoso, informou na última segunda-feira o vice-ministro peruano do Ministério da Defesa, Ivan Vega. O funcionário explicou à emissora peruana Canal N que os reféns estavam em um acampamento situado no município de San Martín de Pangoa, na região de Junín e dentro da área denominada como o Vale dos Rios Apurímac, Jan e Mantaro (conhecida pela sigla VRAEM).
Vega afirmou que os menores têm de um e 14 anos e no grupo há pessoas que foram sequestradas há 25 anos de um convento na cidade de Puerto Ocopa.”Muitas destas crianças nasceram ali e foram geradas por estupros cometidos pelos senderistas”, disse Vega. Segundo ele, os membros do Sendero Luminoso utilizam as mulheres jovens para procriar e trabalhar no cultivo de alimentos e criação de animais para o sustento dos terroristas.
O Sendero Luminoso, para quem não sabe, é um grupo terrorista maoísta, ou seja, comunista, formado não por proletários, mas por universitários, sob a liderança do professor Guzmán. Seu objetivo é destruir o capitalismo e implantar um mundo igualitário coletivista. Atua nos moldes das Farc na Colômbia, que também têm vários casos de sequestro e manutenção de crianças em cativeiro, filhos dos estupros cometidos.
Esses bandidos todos são defendidos pelo Foro de São Paulo, que abriga os partidos comunistas peruanos e dos demais países latino-americanos. O PT ajudou a fundar o Foro, ao lado do ditador Fidel Castro. Não ouse chamar as Farc de terroristas, pois os petistas vão reagir indignados. A esquerda radical latino-americana se transformou nisso: um bando de criminosos comuns, de terroristas, sequestradores, traficantes, estupradores, tudo sob o manto da “justiça social”, da “igualdade”, de “terra e liberdade”.
Foi contra esses bárbaros comunistas, com o perdão pelo pleonasmo, que o peruano Hernando de Soto, autor de O Mistério do Capital, escreveu El Otro Sendero, mostrando que há uma alternativa para a barbárie, e ela se chama capitalismo, livre mercado, propriedade privada. Boa parte da esquerda, especialmente a radical e jurássica, ou carnívora, prefere os métodos maoístas mesmo. Está insatisfeito com o mundo, com as injustiças, com o “sistema”? Então pode matar, roubar, sequestrar e até estuprar, pois quem condena isso é “moralista burguês” e “elite golpista”.
A esquerda latino-americana, com poucas exceções, é mesmo caso de polícia, não de política.
Rodrigo Constantino
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