Fonte: GLOBO| Foto:

O jornal O GLOBO está com uma série de reportagens sobre os impactos nefastos da imigração ilegal e descontrolada em Roraima por parte de venezuelanos, desesperados com a desgraça imposta pelo socialismo em seu país. Nada de novo aqui: onde há socialismo, há tentativa de fuga em massa. Por isso os regimes socialistas sempre tiveram de construir muros. Não para impedir a entrada de imigrantes, pois ninguém é doido para ir voluntariamente para o “paraíso igualitário”; e sim para evitar a saída do próprio povo.

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Ironicamente, o mesmo jornal ataca em seus editoriais as falas do candidato republicano Donald Trump quando ele diz que é preciso maior cuidado na entrada de muçulmanos nos Estados Unidos ou prega a construção de um muro na fronteira com o México, para impedir a entrada de imigrantes ilegais que, muitas vezes, acabam no crime e protegidos por leis federais. No olho dos outros é refresco, certo? A Venezuela é para nós o que o México é para os americanos: a fonte de entrada de ilegais no país, com efeitos muitas vezes nefastos para a população local que os recebe.

Eis alguns trechos das duas reportagens do GLOBO, a de ontem e a de hoje:

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Como tem sido rotina nos últimos cinco meses, o movimento era intenso na principal via de comércio de Pacaraima, cidade de Roraima e porta de entrada no Brasil de venezuelanos que fogem da crise no país vizinho. Uma briga, no meio da rua, a pouco metros da BR-174, porém, interrompeu a frenética negociação de compra e venda de alimentos. Josue Manoel Perez Arroyo, de 21 anos, levou uma facada na barriga, deu alguns passos e caiu estirado na sarjeta. Também atingido, seu irmão mais velho, Elvis Yonathan Perez Arroyo, de 30 anos, conseguiu entrar num táxi, que o levou para o hospital, mas não resistiu.

O duplo homicídio de venezuelanos no dia 3 de outubro em plena luz do dia, num município de 12 mil habitantes que não registrava um assassinato há três anos, simboliza as transformações que o aumento do fluxo de estrangeiros provocou na região. Com dezenas de pessoas vivendo nas ruas, a cidade tem enfrentado um verdadeiro caos urbano. Um mês antes, um outro venezuelano, Jose Alberto Perez Torrealba, também foi morto a facadas, enquanto dormia na varanda de um botequim.

O estado de Roraima registra este ano uma explosão no número de venezuelanos detidos por cometerem crimes. Durante todo o ano passado, apenas 12 foram presos. O número saltou para 80 até setembro deste ano.

A delegada chefe do Departamento de Narcóticos (Denarc) do estado, Francilene Hoffmann, acredita que a maioria das prisões está relacionada ao tráfico de drogas, apesar de o governo não ter um detalhamento da motivação.

— Precisamos ainda apurar se esses presos vieram nesse fluxo de imigração por motivação social que está invadindo o Brasil.

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Inicialmente restritos a Pacaraima, cidade localizada na fronteira entre Roraima e a Venezuela, os impactos do grande fluxo de imigrantes nos últimos meses também passaram a ser sentidos na capital Boa Vista. Enquanto grupos de índios venezuelanos pedem dinheiro ou vendem artesanato nos semáforos, jovens mulheres deixaram o país comandado por Nicolás Maduro para se prostituírem do lado de cá.

Das mais diversas tribos e regiões da Venezuela, os índios dormem no grande galpão sem paredes, onde é realizada a Feira do Passarão, um mercado popular de hortifrutigranjeiros. Logo após os comerciantes fecharem as bancas, famílias inteiras esticam papelões pelo chão ou penduram redes nas colunas. Torneiras usadas pelas barracas de peixe acabam improvisadas como chuveiro.

Orlando Martinez, de 38 anos, gastou três dias de viagem de sua comunidade indígena na Venezuela até Boa Vista. Ao lado de filho, mulher, nora, neto e mãe, dorme numa barraca de bananas. Durante o dia, vende bolsas, redes e outros artesanatos em semáforos.

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— Cheguei no Brasil há 4 meses. Queria emprego, não consegui e comecei a fazer programas — conta a morena de 22 anos, que se apresenta como Ângela.

A jovem diz que trabalhava no Aeroporto de Caracas antes de mudar para o Brasil:

— As garotas têm profissão. São enfermeiras, médicas. Na Venezuela, não há dinheiro. As pessoas se matam por comida.

Para quem sente o impacto direto, a ideia de imigração ilegal em massa não é tão bonitinha como para quem lida do tema de longe, como uma abstração, do conforto de seus luxuosos apartamentos em Paris, no Leblon ou nos Jardins. Esses, da esquerda caviar, gostam de acusar aqueles que pedem mais rigor no controle de entrada de “xenófobos”. Mas tem a ver mesmo com xenofobia? Ou simplesmente com o desejo de não avacalhar de vez com sua vizinhança, permitindo uma fronteira totalmente aberta e sem controle algum?

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Falar em ultra-direita nacionalista é fácil, e os jornais adoram. Mas compreender o fenômeno exige sair um pouco da bolha e ir ver o que se passa na realidade. Na Califórnia, por exemplo, há vários casos de marginais, assaltantes e até estupradores que vieram ilegais do México, e acabam protegidos pelas “Sanctuary Cities”. Alguns casos ficaram famosos e geraram revolta nacional. Aí o povo vê a Hillary e o Obama falando em “solidariedade”, como se o imigrante ilegal fosse um sujeito sempre legal que veio apenas em busca de empregos, e fica exasperado, indignado.

A esquerda caviar segue a máxima do NIMBY: not in my back yard. Ou seja, é muito legal abrir as fronteiras, permitir a entrada de qualquer um, atrair refugiados, muçulmanos que não estão dispostos a assimilar a cultura que os recebe, gente desesperada fugindo do socialismo etc. Mas ninguém quer essa turma toda dormindo nas ruas do seu bairro, se prostituindo nas esquinas da sua cidade, assaltando no seu quintal, não é mesmo? Chico Buarque seria capaz de fugir de vez para Paris se o Leblon fosse tomado por esses venezuelanos…

Mas falar em construir um muro já é sinônimo de “fascismo”, ignorando-se a “pequena” diferença entre construir um muro que visa a impedir a entrada de ilegais de outro que busca confinar o próprio povo preso como escravo, como fazem os regimes socialistas que essa elite podre defende. É muita hipocrisia mesmo!

Rodrigo Constantino