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Os grandes empreendedores capitalistas não precisam “devolver” nada à sociedade, pois dela nada tiraram. Ao contrário: deram, e muito! Por isso acumularam fortunas, ficaram ricos, possuem bilhões. Economia não é jogo de soma zero. Essas pessoas criaram riqueza, com suas inovações que trouxeram maior produtividade ao mundo, mais conforto, mais lazer, mais luxo. Muitos começaram seus impérios com apenas um punhado de dólares e uma garagem.

Não obstante, são também filantropos. Além de tornar o mundo um lugar melhor, seu empreendedorismo permite esse tipo de altruísmo que só o capitalismo tem a oferecer. Como deve ser, trata-se de uma solidariedade voluntária, ao contrário daquela compulsória (contradição em termos) imposta pelo welfare state, e que não funciona (os políticos cobram elevado pedágio no caminho e destinam os recursos com finalidades eleitorais).

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Não é por acaso que os americanos são os maiores doadores do mundo. Podem se dar a esse luxo, e o ambiente cultural estimula isso. A Folha divulgou uma lista com os maiores filantropos americanos de 2013. Foram US$ 3,4 bilhões em doações!  Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, e sua esposa doaram, juntos, quase US$ 1 bilhão!

Isso, sim, é louvável. Não as “doações” que governantes fazem com recursos de terceiros, de olho em seus interesses políticos. Como o governo venezuelano faz com Cuba, ou como o PT fez com os ditadores africanos. Isso é absurdo e condenável. Fazer “caridade” com o chapéu alheio não é um ato moral, mas sim oportunismo malandro.

O capitalismo é superior ao socialismo em absolutamente tudo. Cria muito mais riqueza (o socialismo, na verdade, apenas destrói o que foi criado), preserva ampla liberdade individual, respeita a meritocracia, e ainda permite esse tipo de filantropia admirável. Mas ainda tem gente que defende o socialismo e condena o capitalismo, em pleno século 21. Dureza…