Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Impressionante a catarse experimentada pela advogada Janaína Paschoal, na manifestação ocorrida no pátio frontal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também conhecida como Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Demonstração invejável de indignação incontida a serviço de uma razão pautada na realidade dos fatos e na lógica pura.
Quem acha que razão e emoção não combinam, tem aí uma prova de que uma não subsiste sem a outra quando se trata de colocar as coisas em funcionamento.
Já estávamos informados das razões que levaram Janaína Paschoal a pedir o impeachment de Dilma Rousseff, junto com os juristas Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo.
Não é à toa que Janaína é a cara do impeachment. Ela tem conhecimento, coragem e atrevimento para liderar o movimento que visa sanear o governo brasileiro, afastando do poder quem sintetiza o mal que tem assolado o Brasil nos últimos anos.
A esquerda faz troça do discurso que termina com a genuína teatralidade dos que nasceram para impressionar. Aqui, justifica-se a forma histriônica demonstrada pela inquietude atávica de uma mente livre e independente. O teor e o conteúdo da sua fala transcendem a necessidade de chamar a atenção para si. Janaína, nitidamente, fala em nome de uma causa, tenta bradar por justiça como se quisesse derrubar o muro de impunidade que protege os poderosos da República com o som de sua voz.
A responsabilidade autoimposta por essa brava mulher só poderia nascer de seu âmago, e só poderia se sustentar com a força atávica de seus princípios.
Eu apoio Janaína Paschoal neste episódio. Viva a sua catarse! Abaixo a República da Cobra!
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