O tema principal continua sendo a censura nas redes sociais em ano eleitoral, promovida pelas agências de “checagem de fatos” em parceria com o Facebook e apoio da mídia mainstream. Muito já foi dito aqui sobre isso, mas vou usar agora dois vídeos para expor aquela velha tese, que já abordei aqui, da “direita permitida”, ou seja, dos “liberais” que são tratados com respeito na imprensa, justamente porque não são liberais, enquanto pessoas mais à direita são ou ignoradas ou ridicularizadas, rotuladas de “extrema direita”.
Do lado “liberal”, temos Joel Pinheiro, um “progressista” que admira Joaquim Barbosa e Marina Silva (precisa dizer mais?). Joel escreve e diz coisas interessantes, sempre com forma moderada, mas vive fazendo concessões indevidas e absurdas à esquerda. Nesse caso não seria diferente. Ele comemora a notícia das “checagens” e respeita o “trabalho sério” dessas agências, e aproveita para atacar a “histeria sensacionalista” da direita sobre o caso. Vejam:
Joel acredita que a turma bancada por George Soros é séria e imparcial! Precisa dizer mais? Para ele, ser de esquerda, mesmo de extrema esquerda, não é um problema: “pode votar no PSOL, no PCdoB”. Ele se mostra muito compreensivo com a esquerda, pois está acima dessa disputa ideológica. A postura de todo “isentão” que, no fundo, flerta com a esquerda.
Agora vejamos a opinião de Leandro Ruschel, que jamais teria o mesmo espaço numa Folha de São Paulo, por exemplo:
Não dá nem para comparar, não é mesmo? Leandro não tem medo de dizer certas verdades incômodas, que não vão render tapinhas nas costas ou elogios em festas da elite “progressista”, mas que precisam ser ditas, expostas. É a diferença entre quem tem a coragem de comprar as brigas necessárias e de quem quer ser “liberal”, mas querido e respeitado por socialistas.
Por fim, a melhor agência de “checagem de fatos” que existe não é a Lupa, mas a Agência Lula, que tem divulgado “checagens” sensacionais, como esta, da candidata adorada por Joel (e seu pai):
Às vezes só com o humor mesmo para aturar os “liberais” brasileiros…
Rodrigo Constantino