O “rolezinho” em frente ao shopping Leblon no último domingo acabou em discussão entre os participantes e alguns moradores da região. Eron Morais de Melo, o famoso Batman dos protestos cariocas, briga com um cineasta da esquerda caviar. Vejam:
httpv://youtu.be/k8iy3eehwa8
É um show de horror! O cineasta acusa o “Batman” de ser ícone do capitalismo americano, e assume que ganha muito dinheiro. Ou seja, é daqueles que condena o capitalismo… usufruindo de suas benesses. Morador do Leblon, bairro com metro quadrado mais caro do país, mas que detona o capitalismo americano? Sei…
Em seguida, o cineasta alega, após gaguejar um bocado, que o orçamento da Copa não se comunica com o restante, ou seja, não faz sentido criticar a realização da Copa porque essa montanha de dinheiro não iria para outros destinos. Balela! Dinheiro não tem carimbo.
Os recursos são escassos, e o governo arrecada da mesma fonte: nós, pagadores de impostos. Claro que se tantos estádios inúteis, verdadeiros elefantes brancos, não fossem construídos, esses recursos poderiam ser utilizados para outros fins mais nobres, tais como melhoria da infraestrutura do país ou hospitais públicos.
Já o “Batman” ao menos se manteve mais calmo e tentou argumentar o tempo todo. Ainda teve uma ótima tirada, ao perguntar se o cineasta raivoso queria um “SuperTupã” no lugar do herói americano. Ainda assim, não dá para defender esses protestantes, a turma dos black blocs, dos “rolezinhos” e tutti quanti.
Em suma, um verdadeiro “debate” acéfalo. É engraçado de ver sim. Mas é triste ao mesmo tempo. Esse é nosso país. Pergunto: tem jeito?
PS: O Batman, especialmente o de Christopher Nolan, é mesmo um ótimo ícone do capitalismo americano, e isso, ao contrário do que “pensa” o cineasta do Leblon, é louvável. A trilogia com Christian Bale, além de espetacular como puro entretenimento, passa uma mensagem importante de heroísmo contra a “legião”, os revolucionários niilistas, o coletivismo dos que falam em nome do Povo e concentram todo poder. Aquele “julgamento” sumário nas ruas, feito “pelas” massas, lideradas por Bane, são o retrato perfeito do caos vingativo da Revolução Francesa, ou dos bolcheviques liderados por Lênin na Rússia, ou dos comunistas liderados por Che Guevara em Cuba.
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