Já comparei o acordo assinado ontem entre Estados Unidos e Irã com aquele feito entre Chamberlain e Hitler em 1938. Eis mais uma boa analogia, mostrando como os Democratas insistem na crença ingênua de que é possível fazer acordos pacíficos com regimes tirânicos do “eixo do mal”:
httpv://youtu.be/6TcbU5jAavw
Será que aquele acordo foi mesmo positivo para o mundo? Será que a Coreia do Norte parou com seu projeto nuclear e militar para comprar pacificamente energia do resto do mundo? Óbvio que não aconteceu nada disso. O regime do maluco Kim Jong-un continua com pretensões bélicas assustadoras, ameaçando o mundo, os vizinhos, fazendo testes com mísseis para intimidar os outros, apelando para a chantagem eterna contra governantes pusilânimes e “pacifistas” que preferem sempre ceder a enfrentar o inimigo.
Churchill foi preciso quando soube do acordo de paz com Hitler: “Entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra, e terão a guerra”. Espero que o mesmo não se repita agora. Mas esses “pacifistas” de esquerda estão brincando com monstros. Muitos ridicularizam a expressão “eixo do mal”, usada por Bush, mas ela está bem mais próxima da verdade do que a ingênua crença de que é possível selar acordos confiáveis com esses regimes. Reagan tinha mais clareza moral na Guerra Fria também, e sabia que os soviéticos comunistas representavam o mal. Alguém pretende negar isso hoje?
Resta saber onde estão os Reagan, Thatcher e Churchill do nosso tempo, pois os covardes pululam sob os aplausos da plateia esperançosa. Talvez Bibi Netanyahu seja uma voz isolada cobrando mais coragem e clareza moral dos líderes atuais. Mas é muito pouco para enfrentar tantas ameaças. Há aqueles que foram dormir mais tranquilos nesta terça, só porque o Irã assinou um acordo com Obama. Faço parte da turma que foi dormir levemente mais preocupada…
Rodrigo Constantino
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