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O Washington Post, acima de qualquer suspeita de ser pró-Trump, revela uma notícia bombástica: Hillary Clinton e o Comitê Nacional Democrata (DNC) teriam pago pelo dossiê contra o presidente americano, que tem sido motivo para muita especulação e intriga política.

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A reportagem alega que Marc E. Elias pagou para a Fusion GPS conduzir uma pesquisa que levou à produção do tal dossiê. Elias é o advogado que representou a campanha de Hillary e o DNC. A Fusion, por sua vez, teria pago a um ex-espião britânico para montar o dossiê.

Ele circulou por meios políticos e pela mídia, mas não foi publicado até a CNN divulgar sua existência. A CNN também é jocosamente chamada de Clinton News Network nos Estados Unidos. O Buzzfeed, site esquerdista, deu um passo a mais e publicou o dossiê, mesmo sem substância.

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Muitos criticaram a ação do site por ferir o bom jornalismo. Mas não é de hoje que a alcunha de “Fake News”, colocada pelo próprio Trump, pegou, justamente porque há substância nessa acusação. O dossiê pretendia minar a candidatura de Trump na época, fazendo um elo entre o republicano e o governo russo.

Foi um enorme bafafá na mídia, pois o “nobre fim”, impedir a chegada de um “louco” e “fascista” no poder, justificava quaisquer meios. Não passou pela cabeça dos jornalistas que talvez alguém que manda produzir dossiês falsos contra o adversário é que não deveria jamais chegar ao poder.

No Brasil sabemos bem quem faz esse tipo de coisa. Lembram do “dossiê dos aloprados” contra os tucanos? Pois é. O PT adora esse tipo de coisa, o que demonstra, uma vez mais, como o Partido Democrata atual se radicalizou à esquerda, adotando até métodos similares aos dos petistas.

Rodrigo Constantino