A mídia mainstream é mesmo uma piada! Tomada pelos “progressistas”, encara que seu papel não é mais contar a verdade e informar seu público, mas “fazer um mundo melhor”. E, para tanto, os “jornalistas” precisam jogar uma lente ideológica sobre os fatos, mesmo que o reflexo distorça completamente o resultado final.
Foi o que aconteceu com uma reportagem sobre o caso do negro morto por um policial em Milwaukee, que gerou novamente protestos da turma ligada ao Black Lives Matter. Não querem saber da ficha policial do sujeito, de como ele reagiu à abordagem policial, nada disso. Querem mais um mártir para incendiar o mundo com seu vitimismo.
Uma das irmãs do homem morto falou no protesto, e falou carregada de emoção, de raiva. Mandou não queimarem as coisas ali, que isso não ajudaria em nada. Disse: “Não queimem as merdas em nossa comunidade. Leve essa merda para os subúrbios. Queime aquela merda! Nós precisamos de nossas merdas. Nós precisamos de nossos tecidos. Eu não uso, mas nós precisamos”. Vejam aqui:
Sim, a moça mandou não queimarem as “merdas” ali, pois eles precisavam daquelas “merdas”, mas foi clara ao recomendar que as queimassem nos subúrbios. Isso parece ao leitor uma mensagem de paz? Pois acredite: foi o que “entendeu” a CNN, como podemos ver nessa reportagem em que só aparece a moça mandando não queimar as coisas ali, e mais nada:
Até que ponto a imprensa esquerdista está disposta a adulterar os fatos para preservar sua narrativa? Reparem que a mulher que manda “queimarem tudo nos subúrbios” se transforma, pela mágica edição da CNN, numa pacifista que pede para “não queimarem as coisas ali”. Não é incrível?
O duplo padrão da imprensa é mesmo um dos maiores e mais graves problemas de nossa época. Só resta a Fox News mesmo, acusada por todos de parcial e conservadora. Mas como condená-la dessa forma, quando sabemos que os demais canais filtram tudo pela lente “progressista”, a ponto de inverter totalmente o que foi dito pela irmã do sujeito morto?
Esse duplo padrão, aliás, não é exclusividade da grande imprensa. Chegou às redes sociais também. O Facebook, também conhecido como “Foicebook”, já teve ex-funcionários confessando que selecionavam postagens com viés “progressista” para ficarem na liderança de forma artificial. O “liberal” Mark Zuckerberg apoia Hillary Clinton, não custa lembrar.
Eu mesmo fui vítima do duplo padrão seletivo do Face. Tive um castigo de um mês de bloqueio recentemente apenas por postar um texto com uma imagem de uns dementes analisando o ânus uns dos outros. Era uma crítica minha ao que nosso governo chama de “arte”, a ponto de financiar tal “performance”. A imagem me rendeu o mês afastado da rede social, pois foi considerada imprópria para os seus padrões.
Sei. Só que o Catraca Livre acabou de publicar a mesma imagem, só que dessa vez enaltecendo o show de horror, que chegava a Salvador. Foi denunciado, por mim e por vários leitores meus. Uma chuva de denúncias! E todos recebemos a resposta imediata do Facebook: a postagem não fere os padrões da rede social. Pois é: dois pesos, duas medidas.
É bom o leitor ir se acostumando. Quem espera informação da mídia e imparcialidade nas redes sociais, será facilmente iludido. Não se trata de “teoria conspiratória”, e sim de uma realidade: essa turma filtra tudo pela lente “progressista”, pois está imbuída de seu papel missionário de ungidos, aqueles que vão “construir um mundo melhor”.
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião