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O judoca egípcio Islam El Shehaby (+100kg), que protagonizou uma das cenas mais constrangedoras do Jogos Olímpicos do Rio, ao se negar a cumprimentar o israelense Or Sasson, prestou esclarecimentos na comissão disciplinar que poderá puni-lo por atitude antidesportiva.

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A investigação foi aberta por iniciativa do próprio Comitê Olímpico Internacional (COI), horas depois do episódio na Arena Carioca 2, que aconteceu durante as disputas eliminatórias na manhã desta sexta-feira. Após perder sua primeira luta por ippon para o israelense, ele se recusou a cumprimentar o adversário. Para piorar, Islam estava saindo do tatame sem fazer o cumprimento final.

El Shehaby esperou o israelense deixar a área de competição para, então, voltar e fazer os cumprimento final sob olhar de reprovação do árbitro. A atitude lhe rendeu uma vaia fenomenal na Arena Carioca 2.

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A comissão disciplinar ainda não deu prazo para o anúncio do resultado da investigação.

Ora, qual pode ser a explicação do atleta egípcio? Vejamos algumas opções:

  • Saiu logo dali pois bateu uma vontade inesperada de ir ao banheiro, que logo depois passou, permitindo sua volta ao tatame;
  • Não aguentou o mau cheiro que o kimono do oponente exalava;
  • Desconfiou que o judoca adversário era amante de sua esposa;
  • Ficou com medo de apanhar mais ainda na hora do cumprimento;
  • Desconhecia a regra e o código de ética da Olimpíada;
  • Foi acometido por uma cegueira momentânea e não viu a mão do outro estendida.

Sério, que tipo de explicação alguém pode cobrar de um cara desses? Ele é muçulmano! Da “religião da paz”. E simplesmente seguiu o que seu texto sagrado disse de forma literal. O judeu à sua frente é um “infiel”. Tivemos sorte de ele não matar o outro depois da derrota. Talvez se tivesse uma arma ali…

O judoca egípcio tem de ser expulso dos jogos olímpicos para sempre. Simples assim. Não há explicação possível para sua atitude vergonhosa. E a causa, nós sabemos: antissemitismo, preconceito, racismo, fanatismo religioso, intolerância. Ele não cumprimentou o adversário vitorioso em nome de Alá.

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Se alguém ainda tiver alguma dúvida, recomendo primeiro três cabeçadas na parede, que é para ver se o cérebro pega no tranco, e depois esse ótimo artigo de Flavio Morgenstern. Diz ele:

Um cumprimento é um símbolo. Símbolos significam alguma coisa. O significado do “incidente” é tão gritante que já gerou uma Guerra Mundial e quase todas as guerras santas da Idade Média até hoje. Analistas têm mostrado que o anti-semitismo no Ocidente desta década de imigração islâmica só é comparável na história às décadas do nazismo.

[…]

O caso é, de fato, religioso. Apesar da auto-censura ocidental para não criticar o islamismo, preferindo-se sempre abstrações como o “extremismo islâmico”, é o próprio livro venerado pelo islamismo que reserva aos judeus as piores menções e descrições possíveis.

O estudioso do islamismo Robert Spencer cita o Qu’ran para mostrar que o livro sagrado muçulmano chama os judeus de “porcos” e “macacos” por três vezes. O porco, para povos do deserto, é o animal mais sujo e transmissor de doenças. O macaco transmite pulgas e contamina comida, sendo considerado ladrão (de alimentos), sujo e inferior.

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[…]

Quando Islam El Shahaby não cumprimenta um israelense, portanto, entender o acinte (ou, no linguajar da ESPN, o “incidente”) pela ótica da política não revela nada. Olhar a tudo pelo prisma da religião explica simplesmente tudo.

O caso do egípcio Islam El Shahaby (comprovando novamente nossa tese de que o nome faz o sujeito) apenas comprova o que mundo sabe se olhar para a realidade, mas que não se pode dizer nunca em um jornal, pelo medo de ser chamado de “islamofóbico”: o islamismo que tanto o Ocidente se força para aceitar como “religião da paz” é tão ou mais maléfico do que o nazismo quando logra êxito.

Não preciso acrescentar mais nada.

Rodrigo Constantino

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