Thiago Ribeiro, 35, preso acusado de ter afogado o menino Cristian Maciejewsky Santos Uribe, 6, em uma represa em Vinhedo (SP), no último sábado, (14) tem esquizofrenia, transtorno bipolar, surtos psicóticos, é usuário de drogas e já foi internado 23 vezes, segundo seu irmão, Acacio Ribeiro.
Em entrevista ao UOL, Acacio contou que a família está em choque com a morte do garoto e que ainda não conseguiu processar tudo o que ocorreu.
“Travamos uma batalha contra a doença [de Thiago]. E infelizmente perdemos. E, nisso, uma criança inocente foi tirada de sua família”, afirmou. “Nós tentamos tudo o que se possa imaginar. É uma coisa sobrenatural”, completou.
Apesar dos anos de sofrimento com a situação do irmão, Acacio disse que nada justifica o crime cometido por Ribeiro.
“Estamos sofrendo muito por essa criança. Não dá para acreditar. Uma criança linda e inocente. Não queremos justificar esse crime. Estaríamos tristes se meu irmão tivesse morrido, mas aliviados pelo fim do sofrimento”, contou. Segundo ele, fazia 20 anos que Ribeiro e a família lutavam contra a doença, o vício em drogas e os surtos psicóticos.
Eis aí mais um crime bárbaro que poderia ter sido evitado. Bastava manter trancafiado um sujeito perigoso desses, com várias passagens pela polícia. Mas não. Ele tinha que continuar solto, até chegar a um ato cruel desses. Por quê? Porque desde o maluco Foucault que a esquerda luta contra a “opressão” dos manicômios, da polícia, das instituições do estado. Os “intelectuais” têm as mãos sujas do sangue dessa criança.
Um amigo jornalista desabafou: “Usuário de drogas, o assassino acoberta-se na doença mental. Já tinha passagem pela polícia por furto e agressão à mulher. Já passou por 23 internações psiquiátricas. Um ser humano irrecuperável, que, no passado, seria eternamente trancafiado na cadeia ou no manicômio – para o bem da humanidade. Fazer o que? Ou ele ou os inocentes. Eu prefiro os inocentes. Mas como o Brasil fez a opção preferencial pela escória humana, hoje, gente assim é atendida ambulatorialmente nos Caps da vida e circula livremente num parque em meio a pessoas normais até que aparece um inocente em seu caminho”.
Está certo! Essa luta antimanicomial é muito romântica na teoria, mas acaba sendo irresponsável na prática. Malucos existem, e eles podem ser perigosos. Leiam os relatos do falecido poeta Ferreira Gullar sobre isso, pois ele entende do assunto, com dois filhos com esquizofrenia.
E se o movimento antimanicomial tem culpa no cartório nesse caso assombroso, a esquerda em geral tem na luta contra a punição severa aos menores de idade, mesmo aqueles que cometem crimes hediondos. É a ilusão romântica novamente de que todos podem ser recuperados, bastando oferecer “educação” para isso. Vejam, então, esse outro caso, de um verdadeiro psicopata que finalmente morreu em confronto com a polícia, mas que infelizmente deixou um rastro de vítimas por ter sido sempre solto por ser “di menor”.
Tratava-se de um dos maiores assassinos de Goiás, membro de uma organização criminosa, com vasta ficha criminal, incluindo homicídio de latrocínio. Mas a “criança” estava solta! Como?! O que os “intelectuais” têm a dizer sobre esse monstro que contou com a proteção do ECA?
O romantismo pode ser uma praga se mal calibrado. É preciso ser realista, aceitar que existe o Mal, e que ele pode dominar gente jovem ou malucos incuráveis. A prioridade deve ser proteger a sociedade, as pessoas inocentes, os cidadãos de bem. Esses a esquerda sempre ignora…
Rodrigo Constantino
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