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Comerciante não reagiu, não fez nada: levou tiro na nuca do bandido e morreu, na frente dos filhos

Anotem no espelho, na geladeira, em todo lugar, esquerdistas: monstros existem! Há “seres humanos” que não valem nada, que são crápulas, marginais frios, assassinos cruéis, e não há “justiça social” do mundo que possa mudar essa triste realidade. Leiam mais Hobbes e menos Rousseau. Deixem o romantismo de lado, para os momentos de entretenimento, na literatura, nos filmes. Sejam homens para aceitar a vida como ela é, não como vocês gostariam que fosse.

Anotem ainda no espelho, na geladeira: essa história de que não devemos reagir jamais aos bandidos, que arma é que mata (sim, e mata também os bandidos que querem nos roubar e nos matar), é tudo invenção de uma sociedade acovardada na melhor das hipóteses, ou de um maquiavelismo revolucionário e golpista na pior delas. Desarmar o cidadão inocente é facilitar a vida do bandido.

Agora que anotaram essas duas coisas, vejam essa notícia lamentável:

Imagens de uma câmera de segurança flagraram o assalto a um pequeno mercado localizado no bairro do Tenoné, em Belém, na última quinta-feira (5). O vídeo mostra o momento em que o bandido atira na nuca do comerciante, que está de costas e não reagiu a ação criminosa. Os dois suspeitos de cometer o crime foram presos na noite do mesmo dia durante uma operação da Ronda Tática Metropolitana (Rotam).

As imagens são fortes e mostram a frieza do bandido. O homem que aparece de mochila está armado, ele rende clientes e funcionários do estabelecimento.

Um dos filhos do proprietário do mercado se ajoelha. O assaltante pega a renda do dia e, de repente, atira na nuca do comerciante. Em seguida, o homem continua roubando.

Antônio Torres Pinho, de 37 anos, pai de dois filhos, não resistiu aos ferimentos. “A esposa estava ao lado e os filhos presenciaram o fato. Isso nenhuma família, ninguém está preparado. Ter a vida do seu ente tirada brutalmente, covardemente, que não reagiu e pegou um tiro nas costas, pela nuca, sem fazer absolutamente nada”, disse o delegado Marcelim Soares.

Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, comentou em seu Facebook:

A vítima não reagiu, não encarou o criminoso, não tentou fugir, não fez nenhum gesto brusco. Fez o tudo que a cartilha do “nunca reaja” determina. Foi executado.

É muita covardia, muita psicopatia. São monstros! Como alguém pode defender gente assim, tentar relativizar atos tão bárbaros como esse, colocando a culpa na “sociedade” ou alguma abstração qualquer? Alguém acha mesmo que faltou apenas “escola” para um verme desses, que atira na nuca de um homem rendido e de costas, na frente de seu filho ajoelhado? Qual punição merece um ser asqueroso desses?

Prefiro não falar o que penso nessas horas. Estou vendo a segunda temporada de “Demolidor”, na Netflix, justamente sobre o embate entre o herói da Marvel, que quer prender os bandidos e levá-los à Justiça, e “the punisher”, o “vilão” complexo, ex-militar e justiceiro, que prefere eliminar esses assassinos. Para vivemos numa sociedade decente, sob o império das leis, é claro que a postura do herói é a mais correta. Mas quando a Justiça se mostra totalmente falha, dá para compreender o surgimento de justiceiros, não dá?

Não é a solução, claro. É errado. Não exatamente pelo argumento do Demolidor, de que há uma centelha de bondade em todos e não podemos perder as esperanças, e sim porque se todos seguirem essa linha a sociedade vira um caos anárquico. Mas eis o que é totalmente certo: o direito de legítima-defesa! E esse necessita do direito de ter uma arma para defender sua propriedade, sua família. Quem sabe se o pequeno comerciante tivesse uma essa história não teria terminado de forma diferente, menos trágica?

Rodrigo Constantino

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