Não tenho a Globo News em minha casa, mas muitos amigos e leitores ficaram horrorizados com a cobertura do atentado terrorista em Orlando pelo canal. Conhecendo um pouco de seu passado, posso imaginar. Aqueles “especialistas” foram chamados para focar 100% do tempo na questão das armas ou na homofobia, em vez de falar da verdadeira causa desse ato bárbaro: o islamismo radical, expressão que o presidente Obama sequer tem coragem de usar, assim como Hillary Clinton. A esquerda em geral está acovardada diante de um inimigo implacável.
Obama falou em um ato de ódio. E como os “progressistas” pretendem enfrentá-lo? Com “amor”? Será que a patetice esquerdista chegou mesmo a esse patamar? Fico incrédulo. Então se os homossexuais que foram sendo abatidos um a um tivessem dado piscadelas e mandado beijinhos amorosos para o terrorista tudo ficaria bem? Chega um momento em que é preciso tirar as crianças da sala e falar sério, pois muito está em jogo. Os “progressistas” são infantis demais. É hora de deixar os homens de verdade assumirem.
Reparem na obsessão desses esquerdistas pelas armas. Então o problema é a venda legal de armas? Mas quando terroristas abriram fogo em inocentes em Paris, com armas de assalto pesadas, ninguém falou nisso, até porque as leis são bastante restritas na França. Lá era terrorismo, nos Estados Unidos vira culpa da legalização das armas e da cultura de violência? É muita desonestidade intelectual. Essa gente precisa entender que esses tiroteios costumam ocorrer em zonas livres de armas, como era a boate Pulse. Duas charges capturam bem o ridículo da coisa:
Nenhum marginal, que já está na ilegalidade, vai deixar de conseguir uma arma e praticar um crime por conta da proibição de armas. Muito menos um terrorista imbuído da missão fanática e religiosa de exterminar infiéis. E chegamos ao ponto central da coisa: a esquerda realmente se recusa a reconhecer que a sharia, a lei islâmica, obriga o crente a matar o homossexual. É o que ela manda ele fazer, lembrando que o Corão, ao contrário da Bíblia, é textual, literal, supostamente uma ordem direta divina, e não interpretativo ou metafórico.
Muitos conservadores sequer gostam de dividir o Islã entre radical e moderado justamente por isso. Aliás, em defesa de seu argumento, onde estão as reações indignadas dos muçulmanos “moderados”? Eles precisam ser os mais revoltados com isso tudo, com o absurdo que os terroristas fazem em nome de sua fé e seu Deus. Alguns de fato se expõem, mas se toda a religião é tão pacífica e amorosa como os “progressistas” dizem, então não era para haver uma resposta bem mais incisiva e veemente?
Por coisas infinitamente menores, os cristãos, que entendem ser sua religião um símbolo da paz e do amor, saem em campo para combater qualquer ato condenável feito em nome de sua seita, assim como condenam atos passados, de outros contextos em séculos atrás. Gustavo Nogy coloca o dedo na ferida:
O cristianismo continua a ser acusado por crimes cometidos, por crimes não cometidos e por crimes a cometer. A Igreja, num movimento de absoluta boa fé, vem a público, sazonalmente, para expiar as culpas que tem e as culpas que não tem. Nada disso basta para aplacar a fúria persecutória da esquerda e da “opinião pública” – a infantaria de intelectuais, políticos, jornalistas e demais Momos. Não obstante, quando se trata do Islã, o movimento é inverso: não há crimes, não há mortes, não há ataques, não há vítimas o bastante. Não importa que o islamismo reprove moralmente, e efetivamente destrua, tudo aquilo que é mais caro à modernidade. Não importa que as declarações de líderes e intelectuais muçulmanos sejam tímidas e quase inaudíveis, quando se trata de condenar os atentados terroristas. O que importa é que a esquerda, os multiculturalistas, os pusilânimes não poderão nunca ser acusados de ‘islamofobia’. O que importa é que o Ocidente, mesmerizado, poderá dizer no final: “Par délicatesse/ J’ai perdu ma vie.”
Que covardia inacreditável é esta diante de tanto perigo? Como podem os “progressistas” e “multiculturalistas”, mesmo após um atentado desses em Orlando, preferirem falar em “islamofobia” em vez de “islamismo radical”? Essa faixa exposta pelo movimento LGBT diz tudo:
“Ah, não podemos generalizar”, dirão os esquerdistas que sempre generalizam quando é para atacar o outro lado. Como disse Leandro Cardim da Silva: “É hoje um daqueles dias em que as pessoas que tratam todo pastor evangélico como picareta-intolerante-radical-fervoroso, ou que dizem coisas como ‘todo homem é um estuprador em potencial’, nos avisarão do perigo de fazer generalizações acerca do islamismo?” A hipocrisia é evidente.
Em mais prova de seletividade hipócrita, a imprensa “mainstream” tentou jogar o atentado no colo de Donald Trump. Seria a sua retórica “xenófoba” a responsável pelo ocorrido. É a mentalidade de que se ao menos o nosso lado mandar flores e elogiar o lado deles, tudo ficará bem. É a crença de crianças apavoradas. Ou de oportunistas mesmo. Vejam que o jornalista Caio Blinder, defensor de Hillary Clinton, foi logo usando a desgraça para atacar Trump:
O mesmo que disse isso escreveu logo depois isso:
Não percebe a contradição? O adjetivo “trumpesco” foi simplesmente tosco, até porque, descobriu-se, o terrorista, que era filho de um casal afegão, também era registrado no Partido Democrata, o mesmo de Obama e Hillary, o mesmo que Caio Blinder defende. Mas apontar isso seria “leviandade” e “disparos de acordo com agenda política”, enquanto chamar o impacto político de “trumpesco” é apenas uma análise fria, responsável e isenta. Assim não dá, Caio!
Estamos todos tristes pela morte desses inocentes e o sofrimento de seus amigos e familiares. Mas nem todos estamos chocados, no sentido de surpresos. Muitos sabem exatamente o que está em jogo, e que esse não será o último ataque. O Islã radical declarou guerra ao Ocidente, sob o silêncio covarde dos “multiculturalistas” e sob os aplausos cúmplices de muitos “moderados”. Reagir com “amor” ou culpar as armas é atitude ridícula, patética, de quem acha que só demonstrando sua “bondade” vai convencer o bárbaro a não… barbarizar.
Na hora do aperto, serão aqueles homens conservadores, “reacionários”, “islamofóbicos”, que gostam de armas, os únicos com chances de derrotar tal inimigo e proteger os ocidentais, inclusive as “minorias”, os “multiculturalistas” e os “progressistas”. Somente esses terão coragem de encarar os terroristas, com treinamento, disposição, sacrifício, enquanto os esquerdistas vão continuar culpando o próprio Ocidente, Trump, as armas. Adriano Gianturco resumiu bem:
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