O “Bom Dia Brasil” fez uma reportagem sobre a crise nos Correios. Vejam:
Há uma crise sem fim nos Correios, uma empresa que tinha selo de qualidade e, agora, virou dor de cabeça para os brasileiros. Por todo o Brasil, os carteiros estão sumindo, as encomendas não chegam e agências anunciam fechamento.
A empresa está mergulhada em dívidas e é alvo de críticas pela gestão política. Uma empresa que levou o título de mais confiável do país. A própria figura do carteiro sempre inspirou em nós essa confiança, credibilidade, mas agora a realidade é bem outra.
Há controvérsias de que existia mesmo esse “selo de qualidade” no passado. Quem quer que analisasse a coisa de forma correta, ou seja, comparando o custo de oportunidade, saberia que o monopólio estatal na distribuição de cartas e encomendas era altamente ineficiente. Ou alguém acha que os Correios eram do nível de uma Fedex?
Mas não há dúvidas de que a gestão petista deixou esse legado: a destruição de mais uma estatal, como tantas outras. E a reportagem não deixa isso claro, prefere citar a atual gestão de Temer, e nada falar de Lula e Dilma. A roubalheira, a politicagem, a transformação da empresa em centro partidário durante as eleições, tudo isso explica a crise mais grave.
O atual presidente, em entrevista, foi sincero ao afirmar: “Quer acabar com a indicação política? Então só privatizando”. Curiosamente, não passa pela cabeça dos jornalistas que esse é o único caminho. Gostariam que as indicações políticas acabassem do nada, por abnegação dos políticos. Esperar que um esquerdista como Chico Pinheiro diga com todas as letras que o maior problema é mesmo a empresa ser estatal, e por isso ficar sob o domínio de políticos, já é demais da conta.
Mas é exatamente essa a única solução: privatize já!
Rodrigo Constantino
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