No fim do dia o que podemos dizer de bom é que o novo governo reconhece a necessidade da reforma da previdência para equilibrar as contas públicas. Por outro lado, ao reverter a trajetória do gasto com pessoal o novo governo criou um problema fiscal que vai se prolongar por vários anos, principalmente se a inflação continuar abaixo de 4% ao ano. Os números mostram muito choro e pouco corte, ao contrário de países que fizeram ajustes fiscais de verdade por aqui não reduzimos o gasto, aumentamos o gasto com pessoal e não mexemos na previdência. É pouco, muito pouco.