Por Rafael Hollanda, publicado pelo Instituto Liberal
Não existe outro espaço na internet brasileira em que o conceito de imbecil coletivo – um conjunto de pessoas com uma inteligência normal ou superior que se reúnem com a finalidade única de imbecilizarem-se umas as outras – se encaixe tão perfeitamente, como uma peça em um quebra-cabeça, do que a página “Quebrando o Tabu”. É impossível ler os seus posts e não terminar a leitura com alguns neurônios a menos ou com a capacidade cognitiva reduzida por um curto espaço de tempo.
Essa página é uma obra de arte marcusiana, onde revoltados e odientos que nasceram em berço de ouro, cheios de certezas sobre o mundo e ávidos de vontade de controlar a vida dos outros saem dizendo o que as pessoas deveriam fazer, como deveriam se relacionar, amar, gastar o seu dinheiro e pensar. Não existe um articulista ou post naquela página que não tente empurrar para o leitor as suas perversões ideológicas que vão desde o ódio virulento a polícia militar, passando pelo sexo livre desde a mais tenra idade, por um feminismo radical e misândrico e culminando com uma apologética descarada as drogas. São os frustrados da geração Z e Y, mimados e solitários, pois ninguém os aguenta, e que tentam fazer revolução enquanto não lêem, não estudam, não querem crescer como pessoas e não se comprometem em arrumar o próprio quarto.
A “Quebrando o Tabu” é, sem sombra de dúvidas, uma das páginas mais preconceituosas, seletivas e virulentas da internet, e eles, abusando de cinismo, adoram falar em amor enquanto acusam de fascista qualquer um que discorde das suas toscas visões de mundo. Se você não vê drogas com bons olhos, acha que os homens não devem agir como “menininhas” ultrassensíveis, se pensa que as pessoas devem se amar e se casar, enriquecer, progredir na vida, arcar com as consequências de suas escolhas e consumir o que bem entendem, a turba de leitores vai te rotular de centenas de “-istas”. Um fenômeno bem interessante de se observar é que os comentaristas dos posts e os articulistas da página só conseguem pensar por chavões e rótulos, o que denota a superficialidade e a fraqueza argumentativa dos “super antenados” quebradores de tabu. Esse é um dos efeitos colaterais da leitura daquela página por um tempo prolongado.
A página segue direitinho os tópicos da agenda anti-ocidente e da esquerda mundial. Atacam virulentamente as religiões, o casamento, bem como jogam negros contra brancos, homens contra mulheres, heterossexuais contra gays, veganos contra carnívoros e ricos contra pobres. Estamos falando de uma página com mais de três milhões de curtidas e cujo conteúdo tóxico tem um amplo alcance. O que é um perigo e deve ser devidamente combatido com seriedade e prudência. Demonstrando passo a passo a maneira repugnante de agir da página e desconstruindo as suas bizarras posições.
O nome da página deriva de um filme produzido em 2011 que trata sobre a questão das drogas, onde participaram figuras como Jimmy Carter, amigo de Fidel Castro, o pior e mais frouxo presidente americano antes de Obama; FHC, membro do diálogo interamericano, que é um Foro de São Paulo que usa perfume, bem como um ferrenho socialista Fabiano; e, é claro, o megainvestidor George Soros, pai da subversão mundial contra a civilização judaico-cristã, presidente de facto dos Estados Unidos neste momento e notório financiador e promotor de todas as ideias que a página defende.
Enquanto os milhões de leitores daquela página, aqueles que se deixam levar pelas suas perversões (obviamente, não são todos) estão fumando maconha, escrevendo textões contra o papai que paga oNETFLIX, ou ainda repetindo chavões na faculdade contra religiões e o “sistema”, xingando os homens disso e daquilo, defendendo o assassinato de indivíduos no útero, sem possibilidade de defesa e fazendo sexo com qualquer pessoa que veem pela frente, FHC, Soros e Carter estão confortavelmente instalados em suas casas com suas sólidas famílias, não estão usando drogas e vivem a vida de uma maneira regrada e ordeira, manipulando os idiotas que caíram em sua conversa-fiada pensando em “se libertar”, enquanto só se tornaram mais infelizes, burros, amargurados e, com isso, aumentaram suas chances de se tornarem dependentes do Estado e retroalimentaram sua revolta contra as instituições tradicionais da civilização judaico-cristã.
Existe uma vasta literatura que versa sobre essas pessoas que pensaram estar “se libertando” ou “quebrando tabus”, como diz o nome da página e, quando já era tarde demais, se arrependeram e nunca mais conseguiram consertar suas vidas. Basta ler os livros de Theodore Dalrymple: “nossa cultura ou o que restou dela”, “Podres de mimados” e “a vida na sarjeta” para saber o que vai acontecer com a sua vida se você agir conforme os ditames que a página prega.
Então, sempre que você ver alguém querendo “quebrar tabus” desconfie. Saiba que certos “tabus” são fruto de uma ordem espontânea, portanto, necessários para que possa existir uma civilização e uma convivência harmônica entre as pessoas. Saiba o casamento para formação de uma família é uma das maneiras mais efetivas de se proteger contra tiranias e que mais estado na sua vida só vai te deixar mais pobre; insultar sem motivo os homens simulando sentimentos, mesmo que voc^e tente se persuadir que os sente, só te fará mais solitária e infeliz; consumir coisas de qualidade é maravilhoso e moralmente correto, desde que você tenha gerado o seu valor; e, principalmente, que a busca por enriquecer e a ascender pessoalmente são direitos inalienáveis e ninguém pode retirar isso de você.
Isso é tudo o que você precisa saber para perceber que os “quebradores de tabu” são uns tarados ideológicos que desejam exercer controle sobre a sua vida criando uma ilusão na sua mente de que você está se libertando quando, na verdade, está se tornando uma cobaia das perversões desse pessoal. O que você está esperando para deixar de lê-los?
Nota do blog: Uma das coisas mais nefastas que existem é quando uma elite “intelectual” prega um monte de bandeiras das quais não comungam na prática, enquanto quem sofre as consequências são aqueles do “andar de baixo”. É o tema do meu livro Esquerda Caviar, e em boa parte é também a mensagem do meu novo curso online “Civilização em Declínio”. A legalização ou não das drogas é um debate interessante e importante, com muitos liberais tomando o lado da legalização. Mas a apologia ao seu consumo, o ataque aos policiais, a glamourização da libertinagem, tudo isso é algo bem diferente, que deve ser condenado por qualquer liberal que preza a decência e os efeitos de suas ideias.