No dia 6 de junho de 1944, vários soldados desembarcaram na Normandia, na Operação Overlord durante a Segunda Guerra Mundial. Ficou conhecido como o Dia D, e foi a maior invasão por mar da história. Essa semana, portanto, será o aniversário de 75 anos desse momento caótico e crucial da segunda guerra mundial.
Jovens com apenas 20 anos pulavam de aviões ou chegavam por mar em meio a forte resistência alemã. Recomendo a quem não viu a série “Band of Brothers”, que transmite a enorme tensão vivida por aqueles heróis que ajudaram a salvar a civilização ocidental e derrotar o nazismo.
É importante resgatar essa memória por basicamente dois motivos: reforçar a importância que os militares tiveram na manutenção da liberdade no mundo ocidental, ameaçado por regimes totalitários como o comunismo e o nazismo; e mostrar que a atual geração millennial não tem a menor noção do que seja coragem ou risco fascista.
Os “flocos de neve” se acham muito corajosos por xingar Trump do conforto da América segura e livre, como se o presidente republicano fosse um terrível líder fascista, comparável a Hitler. Atores de Hollywood, onde tem mais comunista do que em Cuba, bancam os heróis porque cospem no legado “imperialista” da América, inclusive dos militares, e confundem coragem com o ato de demonizar sua própria nação.
Gente como Alexandria Ocasio-Cortez, que deixou de ser atendente de bar para se tornar congressista democrata, considera que exige muita coragem para enfrentar a “ameaça climática” ou as “desigualdades” na nação que tem menos de 4% de desemprego e renda média por pessoa de uns $60 mil por ano.
Essa juventude, que é simpática ao socialismo pregado por Bernie Sanders, não faz ideia do que seus antepassados fizeram para preservar suas liberdades, que tomam como garantidas. Aquilo era coragem, patriotismo, combate ao fascismo. Não colocar máscaras e impedir discursos conservadores em universidades por meio de violência.
O professor João Carlos Espada também escreveu sobre o Dia D no Observador. Para o professor português, vale a pena refletir sobre o fenômeno das inúmeras críticas, dentro e fora do Reino Unido, à visita de Trump no âmbito desse aniversário do épico desembarque na Normandia das tropas aliadas britânicas, americanas e canadianas.
A data comemora uma aliança que foi fundamental para salvar o Ocidente da ameaça totalitária. Trump é o presidente de um dos maiores aliados do Reino Unido. A rainha já recebeu no passado até ditador comunista, mas a esquerda atual não queria que ela recebesse o presidente americano. Espada conclui: “É desejável que a legítima crítica a Donald Trump não traga de volta o profundo antiamericanismo que dominou no século XX largos setores da esquerda e da direita antidemocráticas na Europa”.
Fecho com um comentário de Tom Clancy para a reflexão daqueles que adoram cuspir no legado militar americano: “Bem, a razão pela qual nós temos a capacidade de ler os jornais e assistir toda a televisão que quisermos e ir para a igreja de nossa escolha é que esses direitos foram conquistados para nós por pessoas que carregavam armas e vestiam uniformes. É realmente simples assim.”
Rodrigo Constantino
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