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O governo Bolsonaro começou dando um nó na narrativa “progressista”. Em seu discurso de posse, aquele que fez de tudo para polarizar o país, segundo a imprensa, reforçou a ideia de que é o presidente de todos os brasileiros e pretende governar focando nos interesses nacionais. O “nazista”, segundo a turma socialista, foi o primeiro presidente a contar com a presença do primeiro-ministro israelense, representante dos judeus.

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Vimos ainda o “machista” abrir espaço, quebrando o protocolo, para que sua esposa falasse antes. Michele Bolsonaro falou por sinais, usando libras, num belo e emocionante discurso. Todo aquele que diz se preocupar com as minorias, com o “empoderamento” feminino e com os deficientes, mas não aplaudiu de pé a primeira-dama passou atestado de hipocrisia.

Aquele “fascista” com inclinação a ditador, ainda segundo a esquerda, realçou o tempo todo o compromisso com as instituições republicanas. Sua fala foi simbólica no conteúdo e na forma. Foi uma reprise resumida da narrativa de campanha, que o elegeu com quase 58 milhões de votos. Uma fala liberal na economia com viés conservador na política e nos costumes, simples na forma para a compreensão popular.

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Bolsonaro falou em união, em conciliar interesses para que as reformas sejam aprovadas. Reforçou a importância do Congresso e conclamou seus companheiros políticos a participarem das mudanças apoiadas pela população. Soube priorizar os pontos relevantes, como a agenda de reformas econômicas liberais, o combate à corrupção e a irresponsabilidade ideológica que cria militantes em vez de jovens preparados para o mercado de trabalho. A educação básica deve ser prioridade.

Não poderia faltar o toque patriota ao frisar que nossa bandeira jamais será vermelha. Bolsonaro resgatou nossa tradição judaico-cristã, o que mostra alinhamento com a pauta conservadora mundial que pretende preservar os valores do Ocidente.
Donald Trump pouco depois elogiou o discurso em seu Twitter, chamado pelo presidente americano de “grande” e reforçando que os Estados Unidos estão ao lado do novo presidente brasileiro.

Já os velhos militantes disfarçados de jornalistas acharam motivo para atacar Bolsonaro. Um deles disse que o discurso foi sem brilho algum, mais do mesmo. Puro recalque de perdedor, de quem torcia para a quadrilha petista. Não bate com a realidade. É apenas revolta de quem está preso numa rede ideológica, insistindo em falácias e ignorando fatos.

Originalmente publicado pela revista IstoÉ