Bill e Hillary Clinton foram comparados pelo acadêmico Dinesh D’Souza a Bonnie e Clyde, o casal que vivia aplicando golpes durante a Grande Depressão. Muitos já fizeram uma comparação direta com o casal principal da série House of Cards, da Netflix. Mas esqueçam. Isso tudo é fichinha perto do que o casal Clinton realmente representa. Seu papel está bem mais para o de vilões dos filmes 007. Duvida?
Então fica a dica de sexta: o documentário “Clinton Cash: The Untold Story of How and Why Foreign Governments and Businesses Helped Make Bill and Hillary Rich“, baseado em livro homônimo. São fatos bem documentados, e como diz o autor: basta seguir o dinheiro quando se trata do casal Clinton, como nos filmes de mistério.
Os Clinton, há décadas na vida pública, foram capazes de amealhar verdadeira fortuna. Mas eis que é o magnata Donald Trump que desperta revolta por sua riqueza, obtida em empreendimentos no livre mercado. A relação dos Clinton é com a nata do poder mundial, com governos corruptos, estados falidos, ditadores, empresários bilionários que, como abutres, enriquecem com a desgraça alheia, por meio de parcerias com o estado. O tal “capitalismo do desastre”.
Curiosamente, basta fazer discursos bonitos e se dizer de esquerda para nada disso importar mais. O mundo é mesmo dos canalhas? Uma mistura de Eduardo Cunha com Lula: eis o casal Clinton, ficando multimilionário por meio de uma simbiose com o estado, explorando a miséria dos outros. Palestras de $500, $700 mil cada? Só mesmo quando a esposa é a secretária de Estado, certo?
Se soar familiar, como nas “palestras” de Lula mundo afora bancadas pela Odebrecht, enquanto esta fechava negócios incríveis com Cuba, Angola etc, não é mera coincidência: os Clinton pretendem transformar os Estados Unidos num país latino-americano mesmo, desde que estejam no topo, no comando do show, incrustados no estado.
Mas quem liga para isso? Quem liga para dezenas de milhares de emails confidenciais apagados do servidor privado? Quem liga para o silêncio cúmplice de boa parte da grande imprensa? Tudo que importa é que Trump é um bufão grosseiro e machista. E o caminho fica livre para a crooked Clinton, aquela que, se fosse brasileira, seria uma mistura de Lula e FHC, com pose elitista, ar de intelectual, discurso esquerdista, e uma legião de idiotas úteis aplaudindo enquanto seus cofres ficam abarrotados.
Menos de 10% da fortuna arrecadada pela Fundação Clinton vai para filantropia. Mas há quem acredite na solidariedade do casal. Há quem acredite em duendes e fadas, não é mesmo? Dediquem uma hora de seu fim de semana para ver esse documentário. É imperdível. Sua impressão de Clinton, em boa parte moldada pela mídia cúmplice, não será a mesma depois de alguns fatos serem esfregados em sua cara:
Rodrigo Constantino