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Dilma Bolada levou uma bolada: não existe mortadela grátis!
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Em meio à guerra nas redes sociais durante a campanha presidencial de 2014, vencida pela ex-presidente Dilma Rousseff, a página “Dilma Bolada” no Facebook era uma das armas mais poderosas do lado petista das trincheiras virtuais. Tanto era assim que Dilma e o bunker de sua campanha se ressentiram quando a página, com 1,4 milhão de seguidores à época, foi desativada por seu criador, o publicitário Jeferson Monteiro, e se esforçaram (com sucesso) a demovê-lo da deserção.

“Pra (sic) todos que estão perguntando: tirei a Dilma Bolada do ar, o.k.? Sem drama e sem mimimi”, anunciou Monteiro em tom de mistério, no dia 23 de julho de 2014.

Em sua delação premiada, a mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, revela a principal motivação da mudança de ideia de Monteiro e como suas postagens sagazes e bem humoradas para dali em diante foram financiadas: 200.000 reais em dinheiro vivo, retirados do caixa dois recebido pelo casal de marqueteiros.

“Em reunião no comitê central da campanha em Brasília, Edinho Silva relatou a Mônica que Dilma Rousseff estava furiosa pela retirada da página Dilma Bolada do ar, e que esse problema teria que ser imediatamente resolvido pela Polis, pois eles não tinham outro meio de sanar o problema com a urgência necessária”, diz o acordo de Mônica Moura firmado com a Procuradoria-Geral da República e divulgado nesta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Pois é, meus caros: o Dilma Bolada levou mesmo uma bolada por fora para apoiar o governo, para defender o indefensável. Será que o bacaninha já pensou no nome tendo em vista quanto iria ganhar com a personagem? É muito escárnio mesmo! Parafraseando Milton Friedman, não existe mortadela grátis!

Ou existe? Bem, é preciso ser mesmo muito otário para continuar defendendo o PT depois de tudo, não é mesmo? Com tanto escândalo vindo à tona, deve dar aquela sensação de corno manso nos últimos fiéis da seita, o último a saber que a mulher “certinha” não passava de uma devassa, que passou por todas as camas da vizinhança.

Você que defende o PT em troca de mortadela, sabemos que não passa de um cafajeste, um bandidinho. Agora, você que defende essa quadrilha por livre e espontânea vontade, por crença ideológica, me desculpa, meu chapa, mas você é mesmo muito, muito otário!

Rodrigo Constantino

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