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Conforme o Estadão divulgou, a presidente Dilma, entre Davos e Cuba, resolveu dar um pulo em Portugal. Deve ter ido buscar um momento de transição, a ponto de se recuperar das mentiras contadas para os investidores globais e se sentir pronta para o encontro com seus verdadeiros pares ideológicos, na ilha-presídio caribenha.

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Sou compreensivo, procuro tentar entender a presidente. Não deve ser fácil falar para uma grande plateia de investidores que seu governo tem investido pesado na infraestrutura do país, e logo depois seguir para Cuba, para inaugurar um porto feito com o nosso dinheiro via BNDES. O descanso em Lisboa foi providencial para relaxar os músculos da cara de pau.

Mas o custo… sim, o custo desse descanso foi dos grandes, e tudo devidamente pago por nós. O que é uma flatulência para quem já está com diarréia? Não pagamos pelo porto cubano, completamente inútil para nós, e interessante apenas para uma ditadura comunista assassina? Então, ora, que paguemos pelas mordomias da nossa presidente esquerdista também! Socialista gosta de luxo. E que luxo:

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Dilma e sua comitiva passaram o sábado em Portugal, ocupando um total de 45 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa, com um custo total de R$ 71 mil. A presidência optou por não usar o palácio do século XVII mantido pelo governo brasileiro e que serve de embaixada do País em Portugal por indicar que o local não comportaria a delegação.

A viagem estava sendo mantida em sigilo e apenas foi explicada depois que reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou ontem com exclusividade o momento em que Dilma entrou num hotel de Lisboa. Segundo a reportagem apurou, a suíte de Dilma está tabelada com um valor de R$ 26 mil.

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Na noite de ontem, ao contrário do que o Palácio do Planalto havia informado, Dilma saiu para jantar no elegante restaurante Eleven e com uma vista privilegiada sobre o rio Tejo. O Planalto chegou a dizer à reportagem que ela estava “dormindo”, enquanto outros assessores indicavam que “desconheciam” qualquer plano de saída da presidente.

Posso atestar que o Eleven é um ótimo restaurante. Dilma tem bom gosto. Fui jantar lá com minha esposa no meu trigésimo-quinto aniversário. Doeu no bolso, confesso. Mas cá entre nós: esse tipo de dor é coisa para nós, reles mortais, capitalistas insensíveis defensores do livre mercado.

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Os esquerdistas ricos não se preocupam com contas, com esses detalhes bobos. Afinal, quem paga a fatura são os outros mesmo, né? Se for um artista da esquerda caviar, a Lei Roaunet está aí para isso, ora bolas! Se for a presidente, o “contribuinte” está aí para isso.

É fácil ser a defensora dos “pobres e oprimidos” assim. Duro é defender o povo na periferia!

Rodrigo Constantino