A Califórnia está prestes a implementar novas lições sobre educação sexual promovendo o aborto e a homossexualidade, e um distrito escolar disse aos pais que eles não têm escolha a não ser expor seus filhos a essas aulas.
A Califórnia promulgou a Health Youth Act em 2015, mas só agora suas controversas diretrizes começam a entrar em vigor nas salas de aula. Sob os auspícios da saúde, a lei diz que irá equipar os alunos para desenvolverem “atitudes saudáveis” sobre “gênero [e] orientação sexual”, entre outras coisas. Também diz que informará os alunos sobre a “eficácia e segurança de todos os métodos contraceptivos aprovados pela FDA” e facilitará “discussões objetivas” sobre “pais, adoção e aborto”.
Segundo locais, entre esses materiais de ensino aprovados há o guia para transgêneros, o livro infantil I am Jazz, assim como um kit para “saúde sexual”. Esse kit foi criado pelo Tides Center, ligado a George Soros, o maior financiador do esquerdismo radical no mundo. Ele teria dicas de como utilizar “brinquedos” no sexo, ou lubrificantes anais. E ensina que “abstinência” sexual pode significar a participação em várias atividades sexuais, desde que interrompendo o ato no momento da penetração vaginal. A maior fábrica de abortos do planeta, a Planned Parenthood, é mencionada favoravelmente no kit.
A lei também determina que as lições e os materiais “reconheçam afirmativamente” orientações sexuais variadas e “incluam relações entre pessoas do mesmo sexo”. A instrução deve ter uma visão positiva da confusão de gênero e explorar “os malefícios dos estereótipos negativos de gênero”.
Os pais não teriam a liberdade de optar pela ausência de seus filhos em tais “aulas”, segundo críticos. A lei expressa que “pais e responsáveis têm a responsabilidade final de transmitir valores relativos à sexualidade humana para seus filhos”, mas o distrito de Orange interpreta de forma diferente: para esses “progressistas”, aprender sobre as “maravilhas” da promiscuidade sexual é uma obrigação.
Em um memorando datado de 29 de março ao Conselho de Educação de Orange County, o conselheiro geral do Departamento de Educação de Orange County, Ronald Wenkart, diz que a provisão da lei “não se aplica a instrução, materiais ou programação que discuta gênero, identidade de gênero, orientação sexual, discriminação, assédio, bullying, intimidação, relacionamentos ou família e não discute os órgãos reprodutivos humanos”.
Os pais que não concordam com as posições LGBT do estado “não podem dispensar seus filhos desta instrução”, continua Wenkart. Ele então sugere que os pais, ainda tendo o direito de “aconselhar seus filhos de que eles não concordam” com tais lições, compensa essa restrição. Você, como pai, tem o “direito” de alertar seus filhos que não concorda com o conteúdo, mas eles devem ser obrigatoriamente expostos a ele.
Não é possível compreender tamanho autoritarismo sem o contexto do “big picture”: a esquerda pretende destruir o núcleo familiar e a religião, restando apenas o estado como “deus”. E todos serão submetidos à doutrinação ideológica, aprendendo de acordo com a cartilha politicamente correta. Não há alternativa!
Diante desse quadro, e lembrando que a Califórnia é um laboratório de experimentos “progressistas” que depois se espalham pelo mundo, não é difícil entender o motivo de tantas famílias partirem para o homeschooling, não é mesmo?
Rodrigo Constantino
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