Nos últimos dias, intensificou-se a articulação da esquerda mundial em torno das denúncias de um suposto golpe de Estado que estaria em curso no Brasil. Nada disso é espontâneo. Bem ao contrário. Através de meios de comunicação ideologicamente alinhados, e para um público sensível, o PT transforma em notícia internacional as palavras-chaves e os lugares-comuns da linguagem revolucionária, que não começa nem termina no Brasil. É um fenômeno comum a todo o Ocidente. Não, não é o mundo que reprova o impeachment da presidente. São os parceiros externos dos que saíram deixando-nos a esperança de que jamais voltem.
Seu principal interesse é e sempre foi o exercício de um poder revolucionário. Por isso, suas afinidades e zelos não são para com os cubanos, venezuelanos, nicaraguenses, equatorianos, bolivianos ou brasileiros. Tais empatias se estabelecem com os respectivos governos, em benefício da causa revolucionária comum. Danem-se os povos, dane-se o Brasil e seus desempregados, contanto que a revolução prossiga!