Há um mês, uma estudante fazia um “panelaço” em protesto ao governo venezuelano, quando uma moto se aproximou, e um integrante da Guarda Nacional disparou dois tiros à queima-roupa no seu rosto. Até hoje o governo de Nicolás Maduro não se manifestou, não procurou a família da vítima, não pediu desculpas. Sua mãe deu uma entrevista ao Estadão:
Como Geraldine morreu?
O regime (de Nicolás Maduro) matou minha filha. Ela estava na porta de casa, fazendo um panelaço, como fazemos todos os dias às 20 horas. Um integrante da Guarda Nacional chegou em um moto e deu dois tiros à queima-roupa no seu rosto. Ela perdeu os olhos, parte da bochecha e massa encefálica.
Como ela era?
Ela tinha 23 anos e estudava biologia celular. Estava no quinto semestre da faculdade. Ela jogava futebol e seu jogador preferido era Ronaldo. O time era o Real Madrid. Não somos oligarcas nem fascistas. Somos apenas uma das famílias que estão protestando porque não temos abastecimento de comida, não temos luz, não temos gás, não temos remédios, não temos médicos, não temos recursos. Os jovens venezuelanos estão indo para o exterior porque não há futuro na Venezuela. Eu sou divorciada e Geraldine vivia comigo. Era minha companheira.
Alguém do governo a procurou depois da morte de sua filha?
Não, ninguém. Amanhã (hoje) faz um mês que ela morreu e ainda não se sabe qual foi o integrante da Guarda Nacional que a matou.
É esse regime que o PT defende? É esse governo que a presidente Dilma apoia? É esse modelo que nossas esquerdas radicais chamam de “justiça social”?
Rodrigo Constantino
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