Chegaram ao Goebbels. Quando vão prender Hitler? Essa é a pergunta que fica no ar. O marqueteiro da facção criminosa que tomou o estado de assalto é o novo alvo da Justiça, e isso deixou o governo arrepiado. É a peça de xadrez que faltava para derrubar de vez um governo que venceu com o maior estelionato eleitoral da história deste país, financiado com propina da Petrobras. É preciso chegar no “chefe”, naquele que comanda a quadrilha, o maior responsável pela desgraça que se abateu sobre o país.
Isso vai exigir uma oposição falando muito mais grosso e, principalmente, o povo nas ruas. O PSDB, talvez por rabo preso, talvez por pusilanimidade intrínseca, ou talvez ainda por estratégia política de olho em 2018, não tem sido duro o suficiente com o PT. Cometeram o mesmo erro em 2005, no mensalão, como lembra Merval Pereira em sua coluna de hoje:
A consequência da descoberta de grossa corrupção na campanha eleitoral de Lula em 2002 só não teve maior repercussão por um erro estratégico do PSDB, que considerou o então presidente como carta fora do baralho na sucessão presidencial de 2006 e decidiu deixá-lo “sangrar” até o final de seu primeiro mandato.
A recuperação da economia produziu um efeito contrário, e ajudou Lula a recuperar o fôlego que parecia ter perdido no início do escândalo. Adaptando-se à situação como o camaleão político que sempre foi, Lula saiu de uma posição de humildade, dizendo-se traído e pedindo desculpas na televisão, para negar até mesmo que tenha existido o mensalão.
Desta vez, não apenas a repetição, mas o aprofundamento do esquema criminoso demonstram que não se deve ter complacência com um partido político que usa de todos os artifícios criminosos possíveis para obter vantagem sobre seus adversários, desde a calúnia e a infâmia, até mesmo desviar dinheiro público para a manutenção de suas atividades político-eleitorais.
Não se brinca com um monstro desses, que está disposto a “fazer o diabo” para ficar no poder para sempre. O próprio PMDB, dependendo da pressão, poderá optar pelo impeachment para evitar uma cassação da chapa toda pelo TSE, agora que está claro o uso de dinheiro roubado na campanha de Dilma. Mas atentai para a condição necessária: a pressão popular nas ruas! Sem isso, e dependendo apenas dos tucanos, dificilmente a coisa vai andar. É hora de ir na jugular dos bandidos! Não podemos aliviar.
O ator Carlos Vereza, que tem sido um crítico lúcido do lulopetismo há anos, ao contrário de muitos artistas engajados que são cúmplices da quadrilha, gravou recentemente um desabafo importante, em que convoca a população para sair às ruas no dia 13 de março. É nossa principal arma contra os criminosos. É, talvez, nossa única arma, pois como o próprio juiz Sério Moro já disse, só é possível pegar os peixes graúdos com o apoio da opinião pública. E se depender dos jornalistas, ferrou. É preciso ter multidões nas ruas demandando o impeachment. Vejam:
Não dá mais para aguentar o PT. Por mais três anos, então, seria catastrófico! Não falo “apenas” da destruição completa de nossa economia, dos milhões de novos desempregados que se somariam aos já quase 10 milhões, da inflação de dois dígitos que corrói o salário de quem conseguiu preservar seu emprego. Falo do aspecto moral também. Que país é esse em que uma quadrilha escancara seus métodos de corrupção e seu projeto totalitário de poder e continua lá, no poder, enquanto o povo só quer saber de samba e futebol?
É hora de dar um basta, de mostrar que o Brasil é maior do que o PT, que não seremos tão cordatos e pacatos assim com esses bandidos. A paciência chegou ao limite. Quem defende o PT não é alguém com opinião diferente; é um cúmplice da quadrilha, um safado de olho em alguma vantagem qualquer, um indecente. No dia 13 de março, faça sua parte. Mostre que você não quer viver numa Venezuela, e sim num país em que as leis são válidas para todos, inclusive e principalmente para figuras públicas que falam em nome do povo e pretendem representá-lo.
Rodrigo Constantino